quarta-feira, 19 de março de 2014

ALCKIMIN QUER USAR ÁGUA DO PARAÍBA PARA ABASTECER SÃO PAULO

Alckmin quer usar água do rio Paraíba para abastecer São Paulo

 Vista aérea do rio Paraíba do Sul, no trecho de Jacareí, que teria nova captação para abastecer a região metropolitana de São Paulo
cláudio vieira
Redação
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) pretende  usar a água do rio Paraíba para abastecer a região metropolitana de São Paulo, que corre risco de racionamento devido ao baixo nível dos reservatórios do sistema Cantareira, o menor registrado desde que entrou em oepração há mais de 20 anos.
O rio Paraíba abastece todo a região do Vale do Paraíba e cidades do estado do Rio de Janeiro. São cerca de 5 mihões de pessoas no trecho paulista e 10 milhões no trecho fluminense abastecidos pela  águas do Paraíba.
Como o Paraíba é um rio federal,  Alckmin foi a Brasília  nesta terça-feira pedir permissão à presidente Dilma Rousseff (PT) para fazer a transposição das águas. 
O encontro no Palácio do Planalto começou por volta das 15h30 e contou com a participação da ministro do Meio AMbiente, Izabela Ribeiro,  da presidente da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Dilma Pena, e representantes da ANA (Agência Nacional de Águas.
Estudo do Estado aponta que com a transposição garantiria o abastecimento na região metropolitana pelo menos até novembro --evitando racionamento de água e rodízio antes das eleições estaduais.

Conforme a Folha de S.Paulo revelou ontem, a presidente Dilma Rousseff orientou ministros a não usar o risco de racionamento de água em São Paulo para fustigar o tucano.  
Com a transposição das águas do Paraíba para o sistema Cantareira, tanto Dilma quanto Alckmin ganhariam.  Alckimin porque evitaria racionamento e rodizio antes das eleições e Dilma porque estaria ajudando São Paulo a superar a crise. 
No entanto, a 'crise da água' já foi usada por Alexandre Padilha (PT), Gilberto Kassab (PSD) e Paulo Skaf (PMDB) para criticar o governo Alckmin, acusando-o de falta de planejamento.

Abastecimento.O sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo, está operando com apenas 14,9% de seu volume em razão da escassez de chuvas, o nível mais baixo já registrado ao longo de sua história.

Para evitar decretar racionamento em regiões do Estado, o governo realiza obras para usar o chamado volume morto, uma reserva de 400 bilhões de litros de água que precisa ser bombeada para ser usada.

O grupo de trabalho que acompanha a situação emitiu comunicado ontem informando que, apesar do aumento das chuvas nas últimas semanas, a retirada de água do manancial continua sendo superior à quantidade que o sistema está recebendo.

O grupo é formado atualmente pela ANA (Agência Nacional de Águas), DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). 

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