sexta-feira, 10 de julho de 2020

CEIVAP divulga lista de projetos habilitados no edital do PROTRATAR III

CEIVAP divulga lista de projetos habilitados no edital do PROTRATAR III


Foto: Imagem de Divulgação

O CEIVAP divulgou ontem (7/7) a lista dos projetos habilitados na terceira edição do edital do Programa de Tratamento de Águas Residuárias (PROTRATAR), iniciativa prevê o aporte de recursos ou financiamento para a implantação/implementação/ampliação de sistemas públicos de esgotamento sanitário nos municípios da área da bacia do rio Paraíba do Sul.
Os projetos habilitados foram: Sistema de esgotamento sanitário de Mar de Espanha/MG; Sistema de esgotamento sanitário de Olaria/MG; Sistema de esgotamento sanitário de São Sebastião da Vargem Alegre/MG; Sistema de esgotamento sanitário de Sumidouro/RJ (Centro e Lambari); Sistema de esgotamento sanitário de Trajano de Moraes/RJ. De acordo com o cronograma do edital, os municípios inabilitados poderão entrar com recurso até o dia 10 de julho de 2020.
Para este edital, serão disponibilizados recursos da ordem de R$ 30 milhões, provenientes da cobrança pelo uso da água na bacia. Iniciado no ano de 2017, o Programa já aportou quase R$ 40 milhões para serem investidos nos empreendimentos contemplados nas edições anteriores. 
Para mais informações, acesse aqui a área do edital no site.

114ª Reunião Ordinária Virtual do COMDEMA


Cruzeiro 10 julho de 2020.

114ª Reunião Ordinária Virtual: Convocação e Pauta

Prezado (a) Senhor (a):

Venho através deste, convocar V.S.a para a Reunião Ordinária Virtual  do COMDEMA que se realizará no dia 13/07/2020 às 10:00h, local sala de reunião virtual, o link para acesso a reunião será  enviado a todos.
A vossa presença é indispensável, caso haja algum imprevisto comunicar a secretaria executiva.
Obs: Esta reunião será realizada de forma virtual devido a Pandemia do COVID-19
                        Pauta de reunião:
        Aprovação da Pauta.
        Aprovação da ATA\Reunião Ordinária- COMDEMA.
        Empreendimento Imobiliário- Loteamento Apeoesp/Parecer da SEMA-Cruzeiro
        Mona Mantiqueira-Aprovação-CONSEMA
        Minuta de Criação da ARIE Olhos D’Água(Nascentes) 
        Informes Gerais.



Elias Adriano dos Santos
Presidente.


sexta-feira, 3 de julho de 2020

DELIBERAÇÃO COMDEMA Nº10/2020,23 JUNHO DE 2020


DELIBERAÇÃOCOMDEMA Nº10/2020,23  JUNHO  DE 2020
                                                                            Dispõe sobrea Realização das Reuniões do COMDEMA “ad referendum” devido ao COVID-19, passa a ser realizado via internet, nas plataformas disponibilizadas ,nas redes sócias,atendendo as recomendações de isolamento social.
O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – COMDEMA, criado pela Lei nº 3985, de 15 de abril de 2010,a Lei nº 4636,de 14 de Dezembro de 2017,Art 1º-Ficam acrescida as alíneas “f” e “g” ao inciso I do art.3º da Lei Municipal nº 3985\2010, da Prefeitura Municipal de Cruzeiro, no uso de suas atribuições;
Considerando que o COMDEMA é um Conselho Municipal constituído por representantes do Poder Publico e da Sociedade Civil Organizada,as respectivas entidades habilitadas, constituem importantes instrumentos na gestão e politicas publicas e no fortalecimento da gestão participativa ,para o Biênio 2019\2020
Considerando que, AntônioAnastásia, Vice-Presidente do Senado Federal, DECRETO LEGISLATIVO, Nº 6, DE 2020,Reconhece, para os fins do art. 65 da Lei Complementar nº 101,de 4 de maio de 2000, a ocorrência do estado de calamidade pública, nos termos da solicitação do Presidente da República encaminhada por meio da Mensagem nº 93, de 18 de março de 2020; O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º Fica reconhecida, exclusivamente para os fins do art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, notadamente para as dispensas do atingimento dos resultados fiscais previstos no art.2º da Lei nº 13.898, de 11 de novembro de 2019, e da limitação de empenho de que trata o art. 9º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a ocorrência do estado de calamidade pública, com efeitos até 31 de dezembro de 2020, nos termos da solicitação do Presidente da República encaminhada por meio da Mensagem nº 93, de 18 de março de 2020.
Considerando que JOÃO DORIA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições,DECRETO Nº 64.879, DE 20 DE MARÇO DE 2020,”Reconhece o estado de calamidade pública, decorrente da pandemia do COVID-19, que atinge o Estado de São Paulo, e dá providências correlatas;

Considerando a Portaria MS nº 188, de 3 de fevereiro de 2020, por meio da qual o Ministro de Estado da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo Novo Coronavírus;
Considerando que Thales Gabriel, Prefeito Municipal da cidade de Cruzeiro, no uso de suas atribuições, promulgou o Decreto nº 29,de 23 de março de 2020,“Estabelece medidas complementares para o enfrentamento da pandemia de COVID-19
Considerando a recomendação do centro de Contingência do Coronavirus, instituído pela Resolução nº27,de 13 de março de 2020 do Secretario de Estado de Saúde de São Paulo,que aponta a crescente propagação do coronavirus no Estado de São Paulo, bem como a necessidade de promover a saúde publica.
DELIBERA:
Art. 1º Fica homologada, ad referendum da plenária virtual do COMDEMA, mantendo a paridade, de acordo comaLei nº 3985, de 15 de abril de 2010, Lei nº 4636,de 14 de Dezembro de 2017, constituído por representantes do Poder Publico, pelos representantes da Sociedade Civil, para o Biênio 2019\2020,mantendo sempre a paridade no COMDEMA para o cumprimento de suas atribuições;
Art.2º Fica este colegiado constituído por representantes do Poder Publico, pelos representantes da Sociedade Civil, de realizar sua Reunião Ordinária, Reunião Extraordinárias,seguindo a legislação vigente dando caráter legal a atividade desde colegiado.
Art. 3º Esta deliberação entra em vigor a partir da data de sua assinatura.
Cumpre-se, registre-se, publique-se, arquive-se
Publicado inclusive sob forma de fixação no atrito da Casa dos Conselhos, Registre-se e arquive-se em atendimento ao principio de publicidade dos atos administrativos do COMDEMA em observância ao preceitos contidos na Lei Orgânica do Município em;
                                          Cruzeiro/SP, 17 de Dezembrode 2019.
Elias Adriano dos Santos
Presidente do COMDEMA

SOS Atafona quer indenização de R$ 100 milhões por danos ambientais

 Há Há muito que Atafona clama por socorro para estancar o contínuo processo de destruição com as águas do mar que avançam sobre as casas na região praiana. Diante da inércia das autoridades de São João da Barra, a SOS Atafona, entidade que luta pela preservação ambiental do balneário, decidiu ingressar com uma ação civil pública contra o poder público por conta dos enormes prejuízos econômicos, sociais e ambientais derivados do processo erosão da foz do Rio Paraíba do Sul.  (leia mais abaixo)

Na ação, peticionada no foro federal de Campos, direcionada à União, ao Estado do Rio, ao Ibama, a ANA (Agência Nacional de Águas), e INEA (Instituto Estadual do Ambiente), os advogados Geraldo Machado e Luiz Rocha assinalam que, “desde década de 1950 a foz do rio que banha três estados bem sofrendo processo erosivo que já custou muito mais de 500 casas de pescadores e veranistas, com prejuízos de toda espécie”.

Os advogados ainda destacam que “figura como objetivo do pedido da associação ser levada em consideração o pleito de que Atafona seja considerada Patrimônio Cultural Brasileiro, como também se pede que a prefeitura de São João da Barra seja condenada a ressarcir em R$ 100 milhões aos carentes que ficaram desalojados”.

Os objetivos da ação visam “devolver à praia de Atafona o mínimo de segurança e tranquilidade para aqueles que vivem especialmente a comunidade pesqueira e os que ali vão ter, em busca de qualidade de vida, um clima ameno e mesmo as especificações das qualidades de suas águas, como se propaga desde muito tempo até mesmo em meios médicos/científicos”.  

A SOS Atafona entende que a União, Estado e o Município de São João da Barra, além das referidas entidades, devem ser responsabilizadas.  

Os advogados ingressam com pedido de liminar “para prontamente acudir as necessidades de preservação da faixa litorânea e a abertura de canal navegável, no interesse dos pescadores, já que a foz do rio hoje encontra-se obstruída, além de recomposição de diversas relativas ao meio ambiente, destacando-se lembrar que praticamente tudo se iniciou da construção da Usina Santa Cecília (em Barra do Piraí) que resultou o sangramento do rio para abastecer a cidade do Rio e região metropolitana”.

O documento reforça ainda que “após isso, o rio começou seu declínio e, posteriormente, com a construção de diversas outras usinas, as barragens são meio efetivo de perda de força fluvial e consequente assoreamento”

Dedim de Prosa pela Internet debatem com sucesso a Educação Ambiental na Bacia do Rio Paraíba do Sul

Dedim de Prosa pela Internet debatem com sucesso a Educação Ambiental na Bacia do Rio Paraíba do Sul

Encontros virtuais tiveram ampla participação e boa avaliação entre os representantes de diversos setores da comunidade regional


A realização de videoconferências pela Internet foi a opção encontrada para se sobrepor às barreiras impostas pela pandemia da Covid-19 e dar continuidade na formulação do Plano de Educação Ambiental e Mobilização Social (PEAMS) da Bacia do Rio Paraíba do Sul. O projeto está sendo desenvolvido pelos Institutos Chão Caipira e H&H Fauser para a respectiva câmara técnica do Comitê de Bacias Hidrográficas (CTEAMS/CBH-PS), com financiamento do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).
Na última semana, cerca de 150 representantes de organizações da sociedade civil, universidades, institutos de pesquisa, Poder Público e iniciativas individuais participaram de três encontros virtuais - na terça-feira (16), quinta-feira (18) e sábado (20) - para debater o tema. Os encontros, denominados como "Dedim de Prosa", tiveram como objetivo ouvir e dialogar sobre as expectativas em relação ao futuro da Educação Ambiental na região, estimulando a participação da sociedade no debate. 
"Mesmo que virtualmente, foi possível a divisão em grupos temáticos, com o rodízio dos participantes, propiciando que todos pudessem opinar sobre todos os temas", afirma a bióloga Larissa Nely de Faria, da equipe técnica do Plano. O debate abordou os quatro eixos que resumem o diagnóstico realizado na primeira fase do projeto: Políticas Estruturantes de Educação Ambiental (eixo 1); Educação Formal (eixo 2); Espaços Educativos (eixo 3) e Políticas do CBH-PS (eixo 4).
Esses eixos enfocam questões como a falta de estrutura dos pequenos municípios na formulação de políticas ambientais, falta de formação dos educadores no sistema formal, ausência de uma rede regional dos espaços educadores e dificuldades burocráticas para o fomento de projetos de Educação Ambiental, no âmbito do CBH-PS.
Avaliação
Além da boa repercussão dos encontros, com participação diversificada, inclusive com a presença de representantes de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, os encontros também foram muito bem avaliados pelos participantes, que consideraram a iniciativa importante como utilidade pública (87% ótimo e 13% bom) e aprovaram a dinâmica adotada para as reuniões (70% ótimo e 30% bom).
Todas as informações e dados recolhidos nessa fase dos debates serão agora avaliados e analisados pela equipe técnica e irão compor o prognóstico do Plano, estabelecer critérios na hierarquização de projetos e definir o Plano de Ação que irá orientar futuramente, a política de Educação Ambiental do CBH-PS. O Plano deverá ser finalizado e entregue em setembro próximo.
No entanto, segundo Amely Fauser, coordenadora técnica do projeto, o espaço para a participação da sociedade continua aberto através da plataforma digital. "Além de receber contribuições sobre as prioridades do Plano, também se pretende formar uma rede de dados permanente com as iniciativas de Educação Ambiental já inscritas ou as que ainda podem ser cadastradas na página", afirma.

ANA aumenta em cerca de quatro vezes sua base de dados sobre massas d'água do Brasil

ANA aumenta em cerca de quatro vezes sua base de dados sobre massas d'água do Brasil

ANA aumenta em cerca de quatro vezes sua base de dados sobre massas d'água do Brasil
17/06/2020 - Categoria: Informes
Para realizar uma gestão de recursos hídricos eficaz, a Agência Nacional de Águas (ANA) precisa do máximo possível de informações e dados para tomar as decisões em prol dos recursos hídricos do Brasil. Nesse sentido, a ANA ampliou sua base de dados sobre massas d’água em quase quatro vezes, passando de 62.199 para 240.899 corpos hídricos identificados. O novo acervo pode ser consultado na íntegra pelo mapa interativo do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH) ou baixado no seguinte metadado.

Elaborado detalhadamente com base em imagens de satélite, o novo mapeamento da Agência Nacional de Águas engloba lagos, lagoas, açudes, represas, reservatórios e trechos de rios representados como polígonos. Se antes havia somente 115 registros com informações sobre a capacidade total de armazenamento, agora há 3.661 registros que apontam uma capacidade de armazenar 630,2 trilhões de litros de água. Deste total, 584,3 trilhões de litros, ou 92,7%, estão em reservatórios utilizados para geração de energia hidrelétrica.

As massas d’água identificadas ocupam uma área de 173.749,56km², o equivalente a 2% do território nacional. Um total de 66.372 delas (27,6%) são classificadas como de origem natural e ocupam uma área de 128.165,80km², enquanto 174.527 (72,4%) são classificadas como artificiais e abrangem uma área de 45.583,76km². A maior parte das novas massas d’água incorporadas ao levantamento são referentes a reservatórios e lagos com pequena área de superfície.

O mapeamento de massas d’água continuará sendo atualizado pela ANA, já que novos reservatórios são constantemente construídos no Brasil. O levantamento oferece uma série de informações e dados que auxiliam na tomada de decisão por gestores públicos em termos de planejamento, gestão e regulação de recursos hídricos; segurança hídrica; e segurança de barragens em todo o País.

Em 2012 a Agência Nacional de Águas disponibilizou à sociedade brasileira a primeira versão do mapeamento de massas d’água por meio do portal do SNIRH. Desde a última atualização, em 2016, a ANA inseriu uma série de novas informações, como os usos dos recursos hídricos nas massas d’água, refinou os limites e ampliou a base de dados com cerca de 180 mil novas massas d’água naturais ou artificiais.

O SNIRH

O novo portal do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (www.snirh.gov.br) foi lançado em 12 de maio. Em uma abordagem inovadora, a nova página inicial do SNIRH busca facilitar o acesso dos usuários às informações e materiais oferecidos pelo Sistema. Isso acontece por meio de um menu com a apresentação da ação que o usuário da ferramenta deseja realizar – como leitura, navegação, download, etc. – a partir da consulta aos mapas interativos, relatórios, metadados, painéis de indicadores, geoserviços, subsistemas, aplicativos ou dados abertos do SNIRH. 

O Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos reúne num só lugar dados e informações sobre águas superficiais, águas subterrâneas, chuvas, qualidade das águas, legislação relacionada à gestão de recursos hídricos. Todo este conteúdo é organizado e padronizado, facilitando o acesso a todos que necessitem desse acervo. Além disso, o SNIRH contribui na prevenção e na solução dos conflitos e problemas de uma bacia hidrográfica relacionados à água, auxiliando na tomada de decisão principalmente num cenário de mudanças climáticas e escassez hídrica.

Minas adere a programa nacional para fortalecer gestão dos Comités de Bacia



Minas adere a programa nacional para fortalecer gestão dos Comitês de Bacia

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Fotos: Evandro Rodney
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Minas Gerais possui 36 Comitês de Bacia Hidrográfica, dos quais 14 estão incluidos no Programa

Minas Gerais aderiu ao Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas (Procomitês). A medida foi oficializada no decreto 47.972, publicado nessa quinta-feira (4/5), no Jornal Minas Gerais, e assinado pelo governador Romeu Zema. A articulação junto aos comitês para desenvolver as atividades do Procomitês será desenvolvida pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

O programa é uma iniciativa do Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA) com duração total de cinco anos. Ao todo, a ANA investirá até R$ 500 mil por ano, a ser aplicado em ações desenvolvidas para o fortalecimento dos comitês. Também será realizado um assessoramento técnico aos órgãos para aprimorar a gestão desenvolvida. Inicialmente, o Igam tem a intenção de trabalhar com os 14 Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH’s) do Estado que ainda não iniciaram as discussões para implementação da cobrança pelo uso da água.

Atualmente, em Minas são 36 comitês. O diretor de Gestão e Apoio ao Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, Thiago Santana, explica que utilizar os R$500 mil anuais do programa em todos os órgãos colegiados do Estado implicaria em uma pequena fatia para cada comitê, reduzindo a aplicação da verba em ações de fortalecimento, o que motivou a escolha inicial pelos 14 comitês.

Santana destaca que a adesão do Estado ao Procomitês vai proporcionar uma rotina de assessoria e fomento para agenda de discussão associada aos planos de bacias. “Haverá maior proximidade, parceria, permuta e apoio nessas questões, diretamente com a equipe do órgão gestor federal para auxiliar nas proposições de nossos trabalhos”, explica. Os comitês escolhidos para participar do projeto deverão alinhar metas relacionadas à rotina administrativa do colegiado junto à ANA.

Os objetivos serão construídos em oficina com a participação do representante dos comitês, da ANA e do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH). Caso as metas definidas sejam executadas, os comitês receberão parte da verba destinada à realização do projeto. “Na oficina de pactuação de metas, é identificado qual o nível característico inicial de cada comitê e definido o nível pretendido ao final do programa. Ao longo do ano, os comitês realizam as ações necessárias ao alcance das metas pactuadas e, ao final, são certificados pelo cumprimento das metas. Dependendo do grau de alcance obtido, o estado recebe um valor proporcional”, acrescentou Thiago Santana.

Dentre os benefícios do programa aos comitês estão melhorias na comunicação; capacitação de membros do comitê e da comunidade para discussões sobre a gestão; ampliação da percepção de participação da comunidade nas decisões; aumento na capilaridade de atuação dos CBH’s e fortalecimento do controle social e do comitê como instância decisória.

Diretora-geral do Igam, Marília Melo explica que a adesão ao programa faz parte do plano de ação da Resolução Conjunta assinada entre a ANA e o Igam que prevê uma série de ações para integrar e aprimorar a gestão de recursos hídricos em Minas Gerais. Ela ainda reforça que o Estado tem reavaliado as unidades de planejamento e gestão e a importância de contemplar os 14 comitês. “Focando na implantação do programa nos comitês que ainda não exercem a cobrança pelo uso da água temos a finalidade de gerar recursos para projetos que garantam a melhoria da quantidade e qualidade da água em Minas Gerais”, ponderou.

Os 14 colegiados que ainda não implantaram a cobrança são: Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Alto São Francisco, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba, Comitê da Bacia Hidrográfica do Entorno da Represa de Três Marias, Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Jequitaí e Pacuí, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paracatu, Comitê da Sub Bacia Mineira do Rio Urucuia, Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio São Francisco, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Verde Grande, Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Alto Jequitinhonha, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araçuaí, Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio e Baixo Rio Jequitinhonha, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Mosquito e demais Afluentes Mineiros do Rio Pardo, Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Rio Mucuri e Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Mateus.

Criado em 2016, a partir da Resolução ANA nº 1.190, o Programa Nacional de Fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas visa promover o aprimoramento dos comitês dos estados e do Distrito Federal. Eles integram o Sistema Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (SINGREH), e constituem o espaço de representação das comunidades das bacias hidrográficas, com prerrogativas de deliberar acerca dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), em consonância com os fundamentos da descentralização e da participação estabelecidos na Lei nº 9.433/1997.

A partir da adesão voluntária dos comitês de bacia hidrográfica, o Procomitês tem como objetivo primordial contribuir para a consolidação desses colegiados como espaços efetivos de implementação da política de recursos hídricos. O programa integra um conjunto de iniciativas semelhantes da ANA, tais como os programas Progestão e o Qualiágua , nos quais o apoio financeiro aos entes constituintes do SINGREH está condicionado ao cumprimento de metas previamente pactuadas e contratadas, com a anuência dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos.

Simon Nascimento
Ascom Sisema 

9ºReunião Extraordinária: Convocação e Pauta



Cruzeiro 19 de junho de 2020

9ª Reunião Extraordinária: Convocação e Pauta
Prezado (a) Senhor (a):

Venho através deste, convocar V.S.a para a Reunião Extraordinária do COMDEMA que se realizará no dia 23/06/2020 às 10:00h,primeira chamada, na segunda chamada as 10:30hs,na plataforma digital da internet, ou poderemos aprovar a deliberação, após cada conselheiros enviar seu voto de aprovação.
A vossa presença é indispensável, caso haja algum imprevisto comunicar  favor enviar um representante.
                        Pauta de reunião:
        Aprovação da Pauta.
        Minuta da Deliberação-Realização das Reuniões do COMDEMA, via internet,devido ao COVID-19
        Empreendimentos Imobiliários-ZITM-Várzea Alegre.
        Expansão Empreendimentos Imobiliarios-Gran Village/Carta do IGC
        Informes Gerais.

Elias Adriano dos Santos
Presidente