quinta-feira, 30 de abril de 2015

PRORROGAÇÃO DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL



            CAR (CADASTRO AMBIENTAL RURAL)

    DECRETO No - 8.439, DE 29 DE ABRIL DE 2015
    Delega competência ao Ministro de Estado do Meio Ambiente para a prática dos atos que especifica.
    A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, "a", e parágrafo único, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos art. 11 e art. 12 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e na Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, DECRETA:
    Art. 1º Fica delegada competência ao Ministro de Estado do Meio Ambiente para a prorrogação dos prazos estabelecidos nos art. 29, § 3º e art. 59, § 2º da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012.
    Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
    Brasília, 29 de abril de 2015; 194º da Independência e 127º da República.
    DILMA ROUSSEFF
    Izabella Mônica Vieira Teixeira

    Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012
    CÓDIGO FLORESTAL
    ( . . . )
    DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL
    Art. 29. É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.
    ( . . . )
    § 3o A inscrição no CAR será obrigatória para todas as propriedades e posses rurais, devendo ser requerida no prazo de 1 (um) ano contado da sua implantação, prorrogável, uma única vez, por igual período por ato do Chefe do Poder Executivo.
    ( . . . )
    Art. 59. A União, os Estados e o Distrito Federal deverão, no prazo de 1 (um) ano, contado a partir da data da publicação desta Lei, prorrogável por uma única vez, por igual período, por ato do Chefe do Poder Executivo, implantar Programas de Regularização Ambiental - PRAs de posses e propriedades rurais, com o objetivo de adequá-las aos termos deste Capítulo.
    § 1o Na regulamentação dos PRAs, a União estabelecerá, em até 180 (cento e oitenta) dias a partir da data da publicação desta Lei, sem prejuízo do prazo definido no caput, normas de caráter geral, incumbindo-se aos Estados e ao Distrito Federal o detalhamento por meio da edição de normas de caráter específico, em razão de suas peculiaridades territoriais, climáticas, históricas, culturais, econômicas e sociais, conforme preceitua o art. 24 da Constituição Federal.

    sexta-feira, 10 de abril de 2015

    EXPOSIÇÃO DE FOTOS DA MANTIQUEIRA COMEMORAÇÃO DOS 30 ANOS.


    A ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA SERRA DA MANTIQUEIRA
    Completara 30 anos em 30\6\2015



    ATA DA 53ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO COMEMA

    ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE REALIZADA NO DIA 10.03.2015, NA CASA DOS CONSELHOS,RUA DR.CELESTINO Nº 366,CENTRO,CRUZEIRO SP:INICIO 08:30H. ENCERRAMENTO AS 12HS. ONDE SE ENCONTRAVAM PRESENTES AS ENTIDADES:ONG AJADES( ELIAS ADRIANO,JORGE PEREIRA DA COSTA) SINDICATO RURAL DE CRUZEIRO( WANDER BASTOS),OAB( ANTÔNIO CLARET SOARES), AISCR(EDDIE VAN TILBURG, SMMA(ISAIAS DA SILVA ROSA),ARCVALE ( VICENTE RIBEIRO),POLICIA MILITARAMBIENTAL(SD.MARCOS A.TOLEDO) DEFESA CIVIL(MICHELE CRISTINA)SESI CRUZEIRO( LUCAS BASILI)SAAE(ANTONIO CESAR OROZCO),AEAA (MONICA MIZUMOTO),Pauta para presente reunião:1-Aprovação da Ata Anterior,2-Relatório das Ligação Clandestina de Aguas-SAAE,3-Informes Gerais;O Sr.Elias Adriano dos Santos,Presidente do COMDEMA de Cruzeiro abriu os trabalhos do dia agradecendo a presença de todos,solicitando aprovação da ata anterior,aprovada a ata,em seguida,passou para o segundo ponto da pauta, 2-Ligações Clandestina de Água em Cruzeiro,o Eng.Antonio Cesar Orozco (SAAE) que após levantamento feito pelo SAAE,constatou-se sobre a existência de 2.000 ligações clandestinas de água,em locais invadidos,loteamento sem regularização,ocupação em áreas de APP,e áreas verdes(áreas institucionais), exortando o poder público a continuar a fiscalização, à vista da crise hídrica. O Sr. Jorge reclamou da existência de vazamentos em diversos pontos da cidade, em especial na Teodoro Quartim Barbosa,e na ETA-João Madureira de Barros(jardim Paraíso) O Sr. Antônio informou que, no caso da Teodoro  Quartim Barbosa e Av.Minas Gerais, trata-se de tubulação antiga, com bitola de 5", fora de fabricação hoje no mercado,que o SAAE,ira trocar as tubulações por tubos existentes no mercado, lembrando que a obra a ser realizada no local é maior e que ainda será finalizada. Foi solicitado que se desligasse a água para que parasse o vazamento, ao que o Sr. Antônio se comprometeu em verificar a viabilidade. Com relação às ligações clandestinas informou que algumas não podem ser regularizadas, em especial aquelas em áreas verdes. Sra. Mônica disse que a fiscalização tem que ser constante. Claret disse que existem ligações clandestinas e ilegais. Sr. Vicente disse que são moradores pobres. Sr. Wander disse que isso é antigo e que temos que pedir a intervenção do MP. Já se esperou muito tempo.Discutiu-se sobre ofício a ser expedido ao MP, em forma de representação, acerca dos problemas enfrentados pelo conselho, apresentados os seguintes tópicos: a)Resolução 01/13; Comissão Municipal de Uso e Ocupação do Solo; Zona de Expansão, Ocupação de áreas verdes (Vista Alegre, Lagoa Dourada II, fracionamento da zona rural, etc.)ficou acertado que os conselheiros irão enviar sugestões ao Sr.Antonio Claret,para redigir uma petição,após a sua aprovação pelo conselho ser enviado ao MPE(Ministério Publico Estadual),o Sr.Eddie, salientou mais uma vez sobre a criação pelo poder publico municipal uma diretoria voltada para a fiscalização em varias áreas no município,a Sra.Monica Muzumoto,disse que a AEAA,assinou um convenio com o poder publico municipal,disponibilizando um fiscal para atuar no segmento de construção civil,o Sr.Vicente Ribeiro,lembrou mais uma vez da situação da cratera no bairro Vista Alegre,o Sr.Elias Adriano,disse que o conselho ira protocolar junto a Secretaria de Planejamento e Obras,oficio solicitando um posicionamento.Informes – Discutiu-se acerca da participação do CONDEMA,AJADES,Sindicato Rural de Cruzeiro,na reunião do Conselho do Mosaico da Mantiqueira,na cidade de Itamonte MG,o Sr.Wander Bastos,solicitou que na próxima gestão do Conselho do Mosaico Mantiqueira,  indicação pela SMA e do COMDEMA, do Elias Adriano,para representar o MoNa Itaguare, Sr. Elias lembrou da resolução 140 que trata da capacitação de funcionários. Sr. Elias protocolizou vários ofícios entre eles pedido de reunião com o prefeito municipal,entrega do  Livro de Atas totalmente encadernado a SMMA,solicitando que o mesmo seja tombado pela Biblioteca Municipal, resíduos, etc. Pediu a todos que procurem melhorar o entrosamento das entidades do setor.   Falou sobre a proposta feita pelo Sindicato Rural de Cruzeiro,COMDEMA, criação de um Centro de Capacitação Rural Sustentável na Fazenda Batedor,sede do MoNa Itaguare,Posto avançado da APA da Serra da Mantiqueira, Wander informou sobre o CAR e a reunião no sindicato, lembrando sua importância e cogência.Nada mais havendo a tratar,o Presidente dá por encerrada a Reunião,e eu Antonio Claret Soares,que secretariei essa Reunião,encerro a presente Ata,que lida e achada conforme,será assinada pelos presentes.




    ATA DA 52ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO COMDEMA

    ATA DA 52ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO COMDEMA REALIZADA NO DIA 24 DE FEVEREIRO  DE 2015 NA CASA DA AGRICULTURA DE CRUZEIRO. Início: 8:30 h. Encerramento: 12:10 h. ESTAVAM PRESENTES AS SEGUINTES ENTIDADES: ONG AJADES JAGUAMIMBABA (os Srs. Jorge Pereira da Costa e Elias Adriano dos Santos); ARC VALE - Associação de Bairros do Itagaçaba (SR. Vicente Ribeiro); da SMMA de Cruzeiro (os SRs. Ronaldo Madureira e Isaías da Silva Rosa); SMS de Cruzeiro (Sr. Domingos Sávio Padula-Visa e Sra. Regiane L.Caetano - Zoonose); AISCR (Sr. Eddie Van Tilburg); SSA/CATI (Paula dos Reis Inácio de Souza); Sindicato Rural de Cruzeiro e Lavrinhas (Wander Luis Carvalho Bastos); Colégio Dinâmico (Sra. Ângela M.Guedes). O Sr. Elias Adriano dos Santos, Presidente do COMDEMA de Cruzeiro  abriu os trabalhos do dia, agradecendo a presença de todos e leu a Pauta para a presente reunião : 1- Aprovação da Ata Anterior; 2 - Apresentação do Livro de ATAS - COMDEMA - 2010-2014; 3 - GT- Arborização Urbana - Paula (CATI); 4 - MoNa Itaguare\Convênios; 5 - Eleição CBH-PS - Entidades da Sociedade Civil; Informes Gerais. Conforme indicado pelo Sr. Presidente, a Sra. Paula leu em voz alta a Ata da 51ª Reunião, que, após correções, foi devidamente aprovada pelos Srs. Conselheiros. Elias então apresenta a convocação para a Reunião do Conselho que foi publicada em jornal (Impacto da Noticias-21\2\15), ressaltando a importância da transparência e da força que pode haver entre as parcerias. O Sr. Wander aproveitou o ensejo para informar que participou de uma matéria da TV Vanguarda, iniciado por um trabalho de conservação do solo realizado pela CATI em Lorena/Guaratinguetá. Lembra que na ocasião a TV pediu sugestões de matérias, onde o Wander sugeriu as ações do COMDEMA em conjunto com os Produtores Rurais e Sindicato Rural na Criação do MoNa, e as ações dos Sindicatos da região incentivando os produtores a criarem RPPNs. Elias apresentou a encadernação das Atas desde a revitalização do CONDEMA até o fim da segunda gestão, na ata da 50ª reunião. Documento este que será entregue à Secretaria de Meio Ambiente do Município para ficar à disposição da sociedade. O grupo parabeniza a iniciativa e lembra que o Documento servirá de registro da história política do município. A Sra Paula explica as ações do GT para Deliberação normativa sobre arborização urbana. Relata que na data de 10 de fevereiro o grupo se reuniu na Casa dos Conselhos e ficou estabelecido que será feita uma compilação das propostas existentes. Tem-se nestas propostas um esboço de plano de arborização urbana encabeçado pelo Sr. Ronaldo Madureira, com normas e técnicas de plantio e listagem de espécies adequadas. Relata que nessa mesma reunião o grupo chegou à conclusão da necessidade de estreitar diálogo com a Associação de engenheiros e Arquitetos e Também com a Secretaria Municipal de obras e com o Serviço Autônomo de água e Esgoto (SAAE) de Cruzeiro para tratar em especial das normas para harmonização das árvores nas calçadas com as tubulações e com a construção. Elias então apresenta as decisões/recomendações do Ministério público à respeito da Comissão de Uso e Ocupação do Solo.  Wander relembra que reestruturaram a Comissão, entretanto não incluíram o COMDEMA nela e por fim, excluíram o Sindicato Rural da mesma. Paula pergunta onde se classifica os Conselhos de Direito. Elias explica que os Conselhos fazem parte do Executivo, sendo considerado como Poder Público. O Sr. Eddie sugere nossa participação no CONSEMA, Wander disse que até a última gestão,dezembro passado,tínhamos uma pessoa que representava o Vale do Paraíba e sempre nos passava as decisões lá tomadas, era o Jeferson do Instituto Ecosolidária, que tem uma ligação forte com Elias também, até porque no processo que ele entrou no CONSEMA, houve uma forte participação e apoio do Elias e da Teka da Fundação Cristiano Rosa e hoje Prefeita de Piquete, hoje na atual formação do CONSEMA o representante do Vale é o Marcelo Manara, e Wander disse que o Ronaldo é bem amigo dele e o Ronaldo poderia fazer essa ponte, Ronaldo disse que conhece o Manara e pode conversar, então nessa forma Wander propõe que passemos a construir essa iniciativa. Domingos retoma a pauta da arborização urbana lembrando sua sugestão de que seja enviado ao COMDEMA a programação de poda e supressão de árvores. Ronaldo Lembra que essa questão foi discutida na reunião anterior e que passos foram dados no sentido de se criar um sistema dessas informações para acesso público. Lembra que a Secretaria de Meio Ambiente já está trabalhando em parceria com a PM Ambiental, de sempre informar a programação da Secretaria previamente. Eddie reafirma a importância da compensação, entretanto firma a posição de que esta seja realmente efetiva, e não a apenas a compensação com a compra e doação de mudas ao viveiro municipal. Wander explica a proposta de compensação onde se faria através do Fundo Municipal de Meio Ambiente (FUNDEMA), onde o munícipe que for fazer a compensação,será calculado o custo da árvore formada, com dois anos e ele depositará a quantia no FUNDEMA, assim quando tiver um volume bom de dinheiro, faremos um projeto para uma área específica, se faz uma licitação entre as empresas e contratamos uma para efetuar o serviço, com isso conseguimos um resultado real, onde mudas viram árvores. A Sra. Ângela Guedes faz menção do caso ocorrido com seu pai e explica o que foi feito como compensação, contudo, ressalta que não houve nenhum tipo de acompanhamento/ fiscalização. Ronaldo explica a diferença da situação no caso da Sra. Ângela Guedes e o caso da arborização urbana propriamente dita, e discorre sobre os detalhes relacionados à qualidade da muda a ser usada e também sobre as estratégias de envolvimento da comunidade. Por fim, concorda com a idéia de se fazer uso do FUNDEMA para recolhimento de compensações e relembra que todas as propostas são bem vindas para o GT de arborização urbana. Ainda sobre o tema arborização urbana, Elias relembra o baixo valor da taxa cobrado para a solicitação de vistoria, quando comparado ao valor cobrado, por exemplo, por Lavrinhas. Paula lembra da necessidade de esclarecer a população que o pagamento da taxa não implica a autorização de poda ou corte e que nada mais é que o pagamento de uma vistoria para avaliação da real necessidade da solicitação. Ronaldo defende a idéia de que a diminuição dessa solicitação se dará através de um programa de manutenção e manejo das árvores por parte do poder público. Wander pergunta se no momento a prefeitura dispõe de funcionário para este trabalho específico, autorização de cortes de árvores, Ronaldo explica os problemas enfrentados pela Secretaria a esse respeito e diz que de forma paliativa ele mesmo tem feito os laudos. Wander insiste na questão, pois é preciso ter um funcionário profissional nessa área, e não o Secretário, que é um cargo passageiro, no caso se o Ronaldo sair do cargo, quem ficaria e ou tem capacidade para fazer os laudos, e Ronaldo disse que os profissionais Eduardo Turner e Carlos Newton são capacitados mas não atuam na Secretária, por vários motivos, Wander ainda citou que tentou desenvolver um trabalho com o Carlos Newton na época que esteve na Secretária, mas não conseguiu e não deu certo. Elias continua com os pontos de pauta e relembra o ofício nº 003/2015 de 12 de janeiro de 2015 sobre Capacitação Técnica/ Convênios/ Parcerias,considerando a Lei Complementar nº 140 que regulamenta o art. 34 da Constituição Federal, protocolado por ele, na mesma data, na Secretaria de Meio Ambiente do município. Elias retoma o assunto MoNa / Convênios e explica as ações de criação de agência de meio ambiente na forma de consórcio intermunicipal. Assim, Elias sugere para que Ronaldo nas reuniões da Região Metropolitana, Sub - Região 4, aborde sempre este assunto, e cobra maiores ações de articulação entre a prefeitura e o Estado na formalização de convênios principalmente no que diz respeito às capacitações e ações pertinentes ao MoNa Itaguare e outras unidades de conservação. Nesse item Wander disse que há um movimento da FREPESP (Federação das Reservas Particulares de SP) e a FAESP que irão atuar entre os Deputados para que haja mudanças ns Lei, permitindo que UCs que não sejam estaduais possam ser beneficiadas também. Ronaldo informa que o Prefeito está em Brasília e leva propostas para o Governador com ações na Serra da Mantiqueira devido a crise hídrica e com certeza trará benefícios para o MoNa Itaguare(foi encaminhada pelo Prefeito para avaliação do Governador). Neste momento Elias cita o convênio estabelecido pelo Conselho Municipal de Participação e desenvolvimento da Comunidade Negra e a UERJ, que nos mostra que há possibilidades quando há interesse. E que ações como essa devem ser apoiadas, fortalecidas e replicadas. O assunto referente ao ICMS ecológico é levantado e o Wander explica melhor ao grupo as ações já realizadas e menciona a valorosa colaboração do Luis Giupponi sobre o assunto nas conferências de Meio Ambiente,municipal, regional e estadual, Wander explica a formação do GT Mantiqueira, criado para avaliar a possibilidade de criação de Unidades de Conservação estaduais na Serra da Mantiqueira, assunto esse alavancado pela proposta de Tombamento Histórico e Cultural que surgiu em 2014. Wander também explana as propostas que defenderá no GT Mantiqueira. Neste momento, Wander lamenta que todas as ações referentes à criação do MoNa Itaguare foram banalizadas pelo poder público que sequer iniciou a elaboração do plano de manejo dessa unidade de conservação. Ronaldo afirma que a Secretaria de Meio Ambiente apoiou irrestritamente a criação do Mona Itaguare.Wander concorda que na criação a Secretaria apoiou e muito, mas depois de criado, nem a Secretaria e nem a Prefeitura nunca tomaram conhecimento e apoiaram ações, Ronaldo lembra que, via de regra, os prefeitos não são especialistas em meio ambiente, por isso a importância de se levar tais conhecimentos e propostas a eles.   Neste sentido registrou ainda que esteve em reunião técnica com o Prefeito Rafic em São José dos Campos, juntos com outros prefeitos do Vale, Secretários e técnicos de Meio Ambiente, quando se discutiram ações para o enfrentamento da Crise hídrica no Estado de SP. Elias esclarece a proposta de consolidar um convênio município e estado. Lembra que o Estado de São Paulo tem mais de 200 milhões de reais para serem usados em ações de compensação ambiental. Dessa forma, havendo esse convênio, poder-se-á utilizar deste recurso. Ronaldo faz menção ao problema da Certidão Negativa de Débito (CND) da prefeitura referente ao FGTS dos servidores da prefeitura, e que o poder executivo está se empenhando para resolver esse problema e aberto às propostas do sindicato para que isso seja prontamente solucionado. Continuando a pauta, Wander apresenta as ações no CBH- Eleições - Entidades da Sociedade Civil e relata que ele se elegeu para suplente no assento “usuário agrícola, e que também ocupa a Câmara Técnicas Institucionais e indicou representantes para as Câmaras Técnicas Planejamento, Educação Ambiental, cobrança de água e Saneamento. Elias menciona que a Associação Jaguamimbaba foi indicada para a cadeira ambientalista como titular, ficando como suplente a Fundação Cristiano Rosa. Em seguimento ao mesmo assunto, Elias menciona que a Associação Jaguamimbaba também faz parte do CEIVAP e que o mesmo em renovação de seus membros. Dentre os informes, Elias menciona a organização do 1º Diálogo Integração e Sustentabilidade a se realizar no dia 19 de março nas dependências da Polícia Militar Ambiental, aproximando as três esferas do poder público em busca de melhoria das políticas públicas. Abre um parêntese para constatar a gravidade do fato que é o SAAE não participar de nenhum fórum de discussão, principalmente neste momento de crise hídrica. Dando continuidade aos informes relata que na última reunião do COMDEMA sobre o telefonema recebido da Secretaria da Saúde para esclarecer sobre as indicações para a composição do conselho, foi consolidado o ofício onde indica o Sr. Domingos Sávio Padula e Eliane Elache. Para não se voltar às discussões anteriores ficou estabelecido que se marcará uma reunião com o Secretário da Saúde, o Secretário do Meio Ambiente e o Presidente do COMDEMA para de fato obter uma definição. Neste momento a Sra. Ângela sugere que os envolvidos nesta pendência se pronunciem em sua vontade de participar. Regiane Caetano se apresenta e por fim pede para não participar. Se declara constrangida com a situação. Wander retoma a fala e antes do último informe pede desculpa por retornar aos assuntos da reunião e pede para que o Secretário Ronaldo apresente o projeto que o Prefeito Rafic levou para Brasília, Ronaldo disse que ainda não é projeto e sim um plano, mesmo assim Wander insiste que ele apresente então o plano e em seguida retomou aos informes, fala do evento da FAESP em Campinas sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), mostra o Manual de preenchimento do CAR desenvolvido pela FAESP e Secretaria estadual do Meio Ambiente, disse que o Sindicato está dando suporte para os Produtores e perguntou ao Ronaldo se a Secretaria Municipal havia feito o convênio com o estado para receber treinamento e computador e outros matérias, e o Ronaldo disse que não, pois ele havia ligado na Secretaria estadual do Meio Ambiente e disseram a ele que o Sindicato havia sido treinado e faria o serviço, Wander estranhou o comentário, pois a Secretaria não tem nada haver com o Sindicato, e esse convênio existe, porque o Governo é obrigado a fazer o CAR para pequenos Produtores, isto é, até 4 módulos ficais, 96 ha, e o Sindicato recebeu suporte agora em Dezembro, depois da regulamentação do código florestal no estado. Ronaldo apresenta como informes a agenda da Secretaria para a Semana da Água em parceria com o SAAE; o programa de doação de mudas:" Nasce uma vida, plante uma vida"; mutirão contra a dengue; coleta de óleo de cozinha; horta e pomar educativo;devido ao falecimento do Sr.Leonardo,funcionário da Secretaria do Meio Ambiente,foi sugerida pelos conselheiros e demais presentes que na Semana da Água,fizessem uma homenagem a ele pelos serviços prestados a toda coletividade, ocorrido  O Sr. Vicente pede a palavra, pois diante do adiantado da hora precisa ir embora, para saber a situação da erosão em seu bairro. Ronaldo explica sucintamente as ações da prefeitura e Elias sugere que se estabeleça um prazo para obtenção de respostas sobre as ações no bairro. Nada mais havendo a tratar, o Presidente dá por encerrada a Reunião e eu, Paula dos Reis Inácio de Souza, que secretariei essa Reunião, encerro a presente Ata, que lida e achada conforme, será assinada pelos presentes.



    sábado, 4 de abril de 2015

    54ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO COMDEMA-CONVOCAÇÃO E PAUTA

         COMDEMA 
                                              CONSELHO  MUNICIPAL  DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE                                   Lei Municipal Nº3985\10
                                                                                                          Cruzeiro 31 março de 2015.
    Reunião Ordinária: Convocação e Pauta
    Prezado (a) Senhor (a):

    Venho através deste, convocar V.Sa. para a Reunião Ordinária do COMDEMA que se realizará no dia 07/04/2015 às 08:30h00min na Casa dos Conselhos, situado na Rua Dr.Celestino 366,em frente a Anne Noivas
    A vossa presença é indispensável, caso haja algum imprevisto favor enviar um representante.
                                Pauta de reunião:
    Aprovação da Ata Anterior
    Avaliação Dialogo Integração 2015\Semana da Água-2015
    Cancelamento Brigada de Incêndio  APA  Serra da Mantiqueira.
    Informes Gerais.
                                 


    Elias Adriano dos Santos                                                Dr.Antonio Claret Soares
           Presidente                                                                         1º Secretario


    ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL:SATISFATORIO

    Estudos de impacto ambiental: quando ele é satisfatório ?

    Os estudos de impacto ambiental são feitos normalmente dentro de um contexto legal que estabelece requisitos a serem observados e procedimentos a serem cumpridos. Dentro do processo de AIA, a etapa de avaliação ou análise técnica dos estudos ambientais apresentados tem a função de verificar aconformidade dos estudos apresentados com critérios preestabelecidos.
    Para aplicações a decisões de licenciamento ambiental, os critérios usualmente observados são a regulamentação em vigor na jurisdição em que foi apresentado o estudo e os termos de referência previamente formulados.
    Quando se trata de decisões de financiamento, o objetivo da análise é verificar a conformidade com os procedimentos e requisitos adotados pela instituição financeira (por exemplo, os Princípios do Equador). Finalmente, no âmbito interno às empresas, uma análise de terceira parte de um estudo ambiental poderá verificar sua conformidade com regras corporativas ou outros requisitos adotados voluntariamente pela empresa.
    Ainda no âmbito interno, uma análise de terceira parte poderá analisar um estudo ambiental antes de sua apresentação ao órgão governamental ou ao agente financeiro. Um balanço adequado entre descrição e análise, rigor metodológico e isenção são as três principais qualidades de todo estudo ambiental.
    Um estudo exaustivamente descritivo, sem interpretação dos dados e com parca aplicação destes para a análise dos impactos, tem tão pouca utilidade quanto uma coleção de opiniões que não esteja solidamente ancorada em dados rigorosamente coletados ou compilados. Da mesma forma, um texto que “defenda” o projeto, apenas apontando suas vantagens e minimizando seus inconvenientes, é inútil como fundamento para qualquer tomada de decisões, embora possa — infelizmente — ser utilizado como justificativa.
    Uma definição muito simples do que seria um bom EIA é dada por Norman Lee no capítulo Reviewing the Quality of Environmental Assessments do livro Environmental Assessment in Developing and Transitional Countries: Principles, Methods and Practice: “é aquele que apresenta, de uma forma apropriada para os usuários, constatações e conclusões que cubram todas as tarefas da avaliação, empregando métodos apropriados de coleta de informação, análise e comunicação”.
    Em outras palavras, um bom EIA é aquele que tem as qualidades de todos.
    Tudo a ver
    avaliacao-do-impacto-ambiental-2-ed--0995a0Para saber mais sobre A qualidade dos EIAs realizados no Brasil e as pesquisas feitas sobre a qualidade dos estudos de impacto ambiental em diversos países, adquira o livroAvaliação de Impacto Ambiental, conceitos e métodos. de Luis Enrique Sánchez que está em sua segunda edição totalmente atualizada.
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    MONITORAMENTO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA

    Monitoramento da água subterrânea

    Aguas subterraneasO monitoramento da água subterrânea via satélite é complicado, porque a água subterrânea não pode ser retratada pelos sensores do satélite. Suas aplicações somente podem ser feitas pela interpretação dos dados que registram os fenômenos da superfície.
    Os hidrólogos geralmente inferem as condições da água subterrânea baseados nos indicadores da superfície, tais como: fisionomia e estrutura geológica da superfície, distribuição e tipos da vegetação, características das correntezas dos rios, anomalias dos tipos e da umidade do solo, cobertura descontínua de gelos nos rios, fontes, nascentes, e outros. As informações da área de interesse são indispensáveis para validação dos métodos empregados para suas interpretações.
    Para o monitoramento da água subterrânea, o termo “aquífero” deve ser introduzido. O aquífero pode ser definido como a reserva de água subterrânea. Para o monitoramento de um aquífero, primeiramente, é preciso requerer as descrições dos parâmetros de transmissibilidade, coeficientes de armazenamento, profundidade de lençóis freáticos e potencialidade hidráulica de carga artesiana no sistema do aquífero inteiro. Esses dados não podem ser obtidos pelo sensoriamento remoto via satélite, mas podem ser inferidos pelas características da superfície do aquífero registradas pelos satélites.
    O processamento dos dados digitais de várias bandas e a análise das imagens pelo reconhecimento de padrão, agrupamento e classificação são essenciais para localizar a ocorrência de água subterrânea. Mais recente, os modelos específicos de SIG, que agregam todos dados disponíveis via satélite, podem ser construídos para monitorar água subterrânea em regiões específicas.
    Geralmente, as interpretações de litologia, estrutura e ocorrência de água subterrânea podem ser alcançadas pelas análises de geomorfologia, fisionomia da superfície, tipos, tonalidades e padrões do solo e da vegetação.
    Os dados de diferença da intensidade magnética do globo podem ser utilizados para estimativa da grossura da rocha de sedimentação e a interpretação da base estrutural. Pelo inventário de fontes e nascentes e análises de tipos, orientações e padrões de fraturas das rochas, pode se produzir o mapa hidrológico que mostra aquíferos e áreas de recarga e descarga. A interpretação das estruturas rasas e descargas laterais podem ser obtidas baseadas nas diferenças da força da gravidade terrestre.
    A resolução espacial é um fator crucial para a exploração dos recursos hídricos subterrâneos via satélite. O monitoramento dos recursos hídricos locais requer uma resolução de alguns metros e o monitoramento regional requer uma resolução mais grosseira. As imagens das bandas 2 (0,6 a 0,7 μm) e banda 4 (0,8 a 1,1 μm) dos sensores MSS do Landsat são utilizadas para localizar os aquíferos. A banda 3 (0,7 a 0,8 μm) é útil para detectar o padrão da umidade do solo e a banda 1 (0,5 a 0,6 μm) é útil para identificar a vegetação.
    Uma imagem colorida produzida pela composição dessas bandas é mais utilizada para a interpretação da água subterrânea. Várias características podem ser identificadas baseadas nessa imagem colorida para localizar a presença dos aquíferos.
    É importante adquirir uma imagem que facilita as identificações dessas características. Isso depende muito da época do ano e das condições climáticas que fornecem melhores informações, considerando os fatores como: baixo ângulo da elevação solar, área máxima do solo nu, padrões de drenagem, derretimento de neve e umidade do solo, tipo e densidade de vegetação nativa, lagoas, estação seca e litologia em terreno glacial passado.