domingo, 5 de agosto de 2018

O XX ENCOB E OS DESAFIOS PARA A GESTÃO DAS ÁGUAS.

O XX ENCOB E OS DESAFIOS PARA GESTÃO DAS ÁGUAS

Artigo de Hideraldo Buch*
O XX Encontro Nacional de Comitês de Bacias (ENCOB) 2018 está chegando e acontecerá nos dias 20 a 24 de agosto de 2018 na cidade de Florianópolis/SC, com o tema: O Futuro da Água – Desafios dos Comitês na Terceira Década da Política Nacional de Recursos Hídricos.
É de suma importância a participação efetiva dos Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) do Brasil, nas discussões dos recursos hídricos, portanto, a nossa mobilização tem que ser efetiva.
Os objetivos primordiais do ENCOB são sem dúvida nenhuma, possibilitar que os Comitês de Bacias Hidrográficas identifiquem as oportunidades e desafios para a promoção da gestão integrada das águas, de forma participativa e descentralizada, de modo a apontar para toda a sociedade a efetiva sustentabilidade dos recursos hídricos.
Além disso, deve buscar a integração de todos os organismos, entes e segmentos que compõem e participam do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), sejam públicos, privados e a sociedade civil na construção de pactos que vislumbrem no médio e longo prazo a qualidade e quantidade das águas superficiais e subterrâneas.
O ENCOB possibilita sem dúvida nenhuma, a discussão dos cenários futuros no que se refere aos recursos hídricos no Brasil e suas regiões fronteiriças visando estabelecer metas e diretrizes para a efetivação das políticas públicas ligadas à água em interface com o desenvolvimento.
Temos que buscar destacar a importância do futuro e dos desafios dos CBHs na próxima década nos processos de gestão das águas no Brasil, fundamentalmente pelo alcance proporcionado pelos organismos de mídia na referência às experiências exitosas já identificadas; isto vai nos dar oportunidade de discutir amplamente os compromissos e responsabilidades dos entes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos visando à otimização das ações de preservação da qualidade e quantidade de nossas águas. 
Tenho uma grande expectativa que nesse ENCOB/2018, possamos de fato, construir uma efetiva e eficiente gestão dos recursos hídricos, com sua tomada de decisão, através de seus CBHs, que são entes legítimos, para que possamos planejar, executar de forma eficiente os instrumentos de gestão prevista na lei das águas que é a 9.433. Se a participação for efetiva de todas esferas do sistema de gestão e juntamente com a sociedade civil, não tenho dúvida nenhuma que a nossa política de recursos hídricos será eficaz.
*Hideraldo Buch – Biólogo e Pós-graduado em Gestão de Recursos Hídricos. Coordenador do Fórum Nacional de Comitês de Bacias e membro do colegiado desde 2003, participou da criação do Fórum Mineiro de CBHs; foi Coordenador do Fórum Mineiro de CBHs por 2 mandatos 2012 a 2016. É o atual vice-presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Baixo Rio Grande-GD-8 e Conselheiro dos Comitês de Bacia Hidrográfica do Rio Araguari e Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Rio Paranaíba – PNIII; Participei da criação do Comitê Federal do Rio Grande e do Comitê Federal do Rio Paranaíba.

Realidade e Desafios dos Comités de Bacias na Gestão Futura da Água.

REALIDADE E DESAFIOS DOS COMITÊS DE BACIAS NA GESTÃO FUTURA DA ÁGUA

REALIDADE E DESAFIOS DOS COMITÊS DE BACIAS NA GESTÃO FUTURA DA ÁGUA
Artigo da Secretaria Executiva do Consórcio PCJ*
Estamos nos aproximando do XX Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB). Florianópolis (SC) foi a cidade escolhida para sediar esta edição, que será realizada entre os dias 20 e 24 de agosto de 2018. O evento comemora a terceira década da Política Nacional de Recursos Hídricos, promulgada em 08 de janeiro de 1997. Mas o que temos a comemorar? Quais são os desafios a enfrentar?
 Com a criação da PNRH surgiram os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs), responsáveis por promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes; arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos; aprovar e acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia, sugerindo providências necessárias ao cumprimento de suas metas; estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados; dentre outras atribuições previstas na Lei nº 9.433/97.
Desde a criação dos comitês de bacias, várias conquistas foram alcançadas, por meio da implementação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos. Até o final de 2016 foram elaborados 164 planos de bacias estaduais (ANA, 2017), que contemplam estudos técnicos para diagnóstico da bacia, regras para o uso da água, prioridades para investimentos, e que podem, inclusive, conter propostas para o reenquadramento dos corpos d'água, como é o caso do Plano das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Bacias PCJ).
Nas Bacias PCJ, cuja população total ultrapassa 5,5 milhões de habitantes, a execução do plano permitiu diversos avanços para a região. Para exemplificar, o tratamento de esgotos na bacia como um todo saltou de 3% para 76%, e o índice de perdas na distribuição, que inicialmente era superior a 50%, hoje é de 34%. Os mais de 320 milhões de reais obtidos com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos desde 2006 propiciaram o investimento em diversos projetos, não somente estruturais, mas também de recuperação das nascentes e de educação ambiental. Tais investimentos propiciaram o reenquadramento de trechos do Rio Jundiaí, de classe 4 para classe 3, permitindo assim a utilização de suas águas para o abastecimento público.
Embora seja importante festejar as conquistas, não podemos esquecer que o sistema de gerenciamento dos recursos hídricos precisará enfrentar inúmeros desafios nos próximos anos. Apesar de existirem 232 comitês, considerando os estaduais (223) e os interestaduais (9), apenas 49% da população brasileira vive em áreas sob atuação de algum CBH (ANA, 2017). Além de não abranger toda a população brasileira, um dos problemas enfrentados atualmente pelos órgãos colegiados é a baixa participação dos usuários, principalmente de organizações da sociedade civil, que não acreditam no poder articulador dos comitês.
Outra preocupação é a ocorrência cada vez maior dos eventos climáticos extremos, que podem estar relacionados ao aumento da temperatura global. Pesquisas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU apontam uma relação entre o aumento da temperatura da superfície do mar e uma maior ocorrência de tempestades e furacões. Outros estudos também demonstram uma possível relação entre o aumento da temperatura e a distribuição das precipitações pelo planeta.
Nas Bacias PCJ, por exemplo, são observados em média 1.500 mm de chuvas no ano, mas até o mês de julho de 2018 o acumulado não passou de 544 mm. Esse fenômeno climático de escassez de precipitações tem sido acompanhado pelos técnicos do Consórcio PCJ desde o ano passado, quando a média anual já ficou abaixo do esperado, em torno de 1.306 mm, o que levou a entidade emitir um alerta em janeiro sobre a possibilidade de atravessarmos uma estiagem mais severa nesse ano.
De acordo com o último Relatório da Situação das Bacias PCJ (Agência PCJ, 2017), a disponibilidade de água superficial já é bastante limitada (990,92 m3/hab./ano). Como agravante, existe ainda uma tendência de contínua diminuição da quantidade de água disponível por habitante, que já é considerada insatisfatória em face dos valores de referência adotados para os Relatórios de Situação no Estado de São Paulo.
Nesse contexto, a revisão do Plano das Bacias PCJ, que já está em andamento, prevê a elaboração de um caderno temático especialmente dedicado à garantia de suprimento hídrico, que deverá considerar a ocorrência dos eventos climáticos extremos. Espera-se, portanto, que sejam colocados em discussão recomendações, ações e investimentos a serem realizados para melhorar a segurança hídrica da região.
Acreditamos que o conhecimento adquirido pelas Bacias PCJ com a atual revisão do plano deverá ser amplamente divulgado aos demais comitês existentes, principalmente durante as atividades previstas no ENCOB. Esperamos, assim, trocar experiências e contribuir com o aumento da resiliência dos CBHs aos eventos extremos, que devem estar preparados para enfrentar os novos desafios da terceira década da PNRH.
Referências bibliográficas:
AGÊNCIA PCJ. Relatório da Situação dos Recursos Hídricos 2017: UGRHI 05 Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Versão simplificada, ano base 2016. Piracicaba: Agência PCJ, 2017. 79 p.
ANA - AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (BRASIL). Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil 2017: relatório pleno. Brasília: ANA, 2017. 169p.
BRASIL. LEI Nº 9.433, DE 08 DE JANEIRO DE 1997. Política Nacional de Recursos Hídricos. Brasília: DF, 1997.
*Secretaria Executiva do Consórcio PCJ - O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, composta por municípios e empresas, que tem como objetivo a recuperação dos mananciais de sua área de abrangência. O Consórcio PCJ tem como objetivo a gestão e recuperação dos recursos hídricos, através da integração regional, tendo como base de seu trabalho a sensibilização ambiental em todos os setores da sociedade sobre a problemática dos recursos hídricos da região.Essas ações estão divididas em 10 programas de atuação que tem como foco o planejamento, fomento e sensibilização. A entidade tem como Missão promover ações para preservar e recuperar os recursos hídricos das Bacias PCJ e sua Visão é tornar-se uma entidade modelo em gestão dos recursos hídricos por bacia hidrográfica.
Fonte: http://agua.org.br/ - agua@agua.org.br

sábado, 4 de agosto de 2018

Inscrição no Projeto Conexão Mata Atlântica são prorrogadas até 31 de agosto.

INSCRIÇÕES NO PROJETO CONEXÃO MATA ATLÂNTICA SÃO PRORROGADAS ATÉ 31 DE AGOSTO

 05/07/2018 - 14:43h - Atualizado em 05/07/2018 - 14:43h
 » ASCOM SEA/INEA
Iniciativa valoriza e incentiva proprietários rurais das regiões Noroeste e Médio Paraíba do Estado do Rio que adotam ações de conservação da Mata Atlântica

 Foram prorrogadas até o dia 31 de agosto as inscrições para os proprietários rurais de seis microbacias das regiões hidrográficas do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana e Médio Paraíba do Sul interessados em participar do Projeto Conexão Mata Atlântica, iniciativa que valoriza e incentiva quem adota ações de conservação da floresta nativa, recupera áreas degradadas e implementa práticas agrícolas sustentáveis.

Mais de 200 proprietários rurais das áreas atendidas no estado do Rio já manifestaram interesse em serem beneficiados pelo projeto. Os interessados que deram início ao processo de seleção, até o momento, estão em fase de apresentação da documentação e elaboração da proposta técnica, que indicará as áreas e ações a serem trabalhadas nas propriedades.

O projeto Conexão Mata Atlântica prevê recompensar o produtor rural por meio do mecanismo financeiro de Pagamento por Serviço Ambiental (PSA). A iniciativa une esforços do governo federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e dos governos dos estados São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, para a recuperação e preservação da Mata Atlântica da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, principal manancial de abastecimento da região Sudeste do país.

Uma das principais finalidades do projeto é o aumento dos estoques de carbono a partir da implementação de ações que promovam a recuperação e conservação ambiental, a conexão dos fragmentos florestais e a manutenção da biodiversidade, de forma integrada à adoção de práticas agrícolas sustentáveis, como a conversão de pastagens em sistemas silvipastoris ou agroflorestais. Dessa forma, a iniciativa estimula o desenvolvimento sustentável das atividades agropecuárias e gera maior valorização dos serviços ambientais e do produtor rural.

No Estado do Rio de Janeiro, o projeto abrange seis municípios em áreas estratégicas para a manutenção dos fragmentos florestais de Mata Atlântica e preservação dos recursos hídricos que compõem as regiões hidrográficas do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana e Médio Paraíba do Sul. No Noroeste do estado, as áreas atendidas correspondem aos municípios de Italva (microbacia Córrego Coleginho/Olho D’água), Cambuci (microbacias Valão Grande, Córrego Caixa D’água/Valão Grande II), Varre-Sai (microbacia Varre-Sai) e Porciúncula (microbacia Ouro). Na região Sul serão contemplados os municípios de Valença e Barra do Piraí (microbacia Rio das Flores).

Até a conclusão do projeto, previsto para 2021, a meta é alcançar 1.500 hectares de conservação de floresta nativa, 750 hectares de restauração florestal e 1.500 hectares de conversão produtiva.

Para a coordenadora de Gestão do Território e Informações Geoespaciais do Inea e coordenadora geral do projeto Conexão Mata Atlântica no estado do Rio, Marie Ikemoto, o projeto tem uma função importante de resgatar o papel social e ambiental do proprietário e produtor rural, fundamental para a manutenção da qualidade do nosso ar, da água e do alimento que consumimos.

“O Conexão Mata Atlântica cria condições para a implementação de práticas que promovem a sustentabilidade e a recuperação da floresta, assim como a conservação da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas por meio do aumento dos estoques de carbono no campo. Essas ações possibilitam proporcionar, a médio e longo prazos, a reversão do quadro de degradação ambiental da bacia do rio Paraíba do Sul”, afirma Marie.

Os proprietários rurais interessados em aderir ao programa, deverão se inscrever no Edital de Seleção Pública do Projeto Conexão Mata Atlântica, apresentando manifestação de interesse e um Plano de Ação que conterá a indicação das áreas a serem recuperadas na propriedade. A obrigatoriedade exigida é o imóvel estar inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Mais informações disponíveis no site do projeto: www.inea.rj.gov.br/conexaomataatlantica.

Cerca de 10% da área do municipio de Barra Mansa é de floresta nativa

Cerca de 10% da área do município de Barra Mansa é de floresta nativa

Matéria publicada em 22 de julho de 2018, 09:45 horas

Projetos de reflorestamento tocados pela secretaria de Meio Ambiente pretendem recuperar 55 hectares


Espalha: Plantio de mudas nas margens dos rios é uma das atividades promovidas pela secretaria – Foto – Divulgação
Barra Mansa – Segundo levantamentos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o município possui atualmente 5.398 hectares de floresta nativa. Isso representa 10% da área do município que estão quase que totalmente localizados em áreas rurais.
Como forma de preservar e expandir essa área verde, o secretário Carlos Roberto de Carvalho, o Beleza, destacou que há em andamento projetos de reflorestamento que devem recuperar nos próximos anos um total de 55 hectares. Os recursos são provenientes de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), parcerias com a AGEVAP (Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul), DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e com a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).
De acordo com o secretário, os locais mais críticos para preservação no município são os distritos de Santa Rita de Cássia e Antônio Rocha. E afirma que a pasta enfrenta questões como poluição atmosférica, poluição das águas, queimadas e descartes irregulares de resíduos. A solução, segundo Beleza, é a educação ambiental.
– Através da educação ambiental a secretaria consegue construir nos indivíduos valores e modificar as atitudes em relação ao meio ambiente. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida. E pensando em melhorar esta conscientização da população, a secretaria realiza palestras, plantios de mudas e distribuição de materiais educativos em todas as escolas municipais e associações de moradores – explica.
A preocupação em reduzir os crimes ambientais é outra das prioridades da pasta, com intensificação de rondas da fiscalização ambiental em locais que possuem históricos de caça e desmate. A maioria das denúncias chega através do telefone 2106-3408.
O secretário alerta que os crimes ambientais mais frequentes são corte de talude, descarte irregular de resíduos, queimadas, intervenções em Área de Preservação Permanente, além de cortes e podas em árvores sem autorização do órgão competente.
Rios no foco
A preocupação com o Rio Paraíba e seus afluentes é outra prioridade. Beleza destacou o projeto “Águas de Barra Mansa”, que prevê o plantio de 50 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica nas bacias dos rios Bananal e Paraíba do Sul, em uma área de 35 hectares.
Outro projeto voltado para a recuperação de áreas degradadas e reflorestamento, explica Beleza, também vem sendo aplicado na bacia hidrográfica do Rio Bananal, em aproximadamente 50 hectares de floresta, protegendo nascentes e matas ciliares na região do sertãozinho no distrito de Rialto.
Neste projeto, além de receberem o reflorestamento, os proprietário estão sendo remunerados com pagamento por seus serviços ambientais (PSA).
– Simultaneamente a estes projetos está ocorrendo o desassoreamento, dragagem e limpeza do Rio Barra Mansa que deságua no Rio Paraíba do sul, este trabalho esta sendo realizado em 4 km de áreas urbanas nas proximidades dos bairros Piteiras, Boa Sorte e Estamparia – concluiu o secretário.

Estudo aborda a gestão de RH transfronteiriços na America do Sul

http://maringa.odiario.com/politica/2018/07/formacao-e-capacitacao-sera-um-dos-temas-da-rio-water-week-que-sera-realizada-pela-primeira-vez-no-brasil-de-26-a-28-de-novembro-no-rio-de-janeiro/2504891/http://maringa.odiario.com/politica/2018/07/formacao-e-capacitacao-sera-um-dos-temas-da-rio-water-week-que-sera-realizada-pela-primeira-vez-no-brasil-de-26-a-28-de-novembro-no-rio-de-janeiro/2504891/http://maringa.odiario.com/politica/2018/07/formacao-e-capacitacao-sera-um-dos-temas-da-rio-water-week-que-sera-realizada-pela-primeira-vez-no-brasil-de-26-a-28-de-novembro-no-rio-de-janeiro/2504891/

Estudo aborda a gestão de recursos hídricos transfronteiriços na América do Sul

Felipe Maeda  |  Agência FAPESP – Complexidade, heterogeneidade e potencial tanto para cooperação como para geração de conflitos são algumas das características observadas em um estudo sobre a gestão de recursos hídricos transfronteiriços na América do Sul, com foco na Bacia do Prata.
“As águas transfronteiriças são complexas, uma vez que estão inseridas em territórios de dois ou mais países, com políticas e legislações próprias sobre os recursos hídricos. Além disso são heterogêneas, pois estão incluídas em ecossistemas únicos, com características físicas, químicas e biológicas que as distinguem das demais”, disse a autora do estudo, Isabela Battistello Espíndola, à Agência FAPESP.

Termo para desobstrução de trechos do Rio Paraiba do Sul é assinado em São João da Barra RJ

Termo para desobstrução de trechos do Rio Paraíba do Sul é assinado em São João da Barra, no RJ

Trabalhos devem começar em agosto para restabelecer fluxo de água e proporcionar captação de abastecimento para a população.


Termo de projeto para desobstruir Rio Paraíba do Sul é assinado em São João da Barra, no RJ (Foto: Divulgação / Prefeitura de São João da Barra)Termo de projeto para desobstruir Rio Paraíba do Sul é assinado em São João da Barra, no RJ (Foto: Divulgação / Prefeitura de São João da Barra)Termo de projeto para desobstruir Rio Paraíba do Sul é assinado em São João da Barra, no RJ (Foto: Divulgação / Prefeitura de São João da Barra)
Foi assinado na última sexta-feira (13) um termo que dá início ao projeto de desobstrução de dois trechos do Rio Paraíba do Sul, em São João da Barra, no Norte Fluminense. O acordo foi feito entre representantes da Secretaria de Estado do Ambiente, Inea, empresa Porto do Açu e Prefeitura de São João da Barra.De acordo com a Prefeitura, os trabalhos devem começar em agosto.
 A desobstrução vai restabelecer do fluxo de água da margem direita do rio e proporcionar a captação para o abastecimento da população.O projeto também inclui o desassoreamento de um trecho do canal da margem direita da foz para permitir a acessibilidade de embarcações de pesca.
A secretária de Meio Ambiente e Serviços Públicos do município informou que serão feitos levantamentos topográficos, batimétricos e a elaboração de como todo o trabalho será executado. Todo o trabalho, desde os levantamentos até a execução, será monitorado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).