Plano de uso da Pedra do Baú prevê ‘pedágio’ para turistas
Vista da Pedra do Baú, localizada em São Bento do Sapucaí. Foto: Divulgação
Taxa, que deverá ser instituída no ano que vem, é uma das ações aprovadas pelo Consema para garantir a conservação do parque, um dos cartões-postais da região; local vai ganhar centro de apoio a visitantes
Xandu AlvesSão Bento do Sapucaí
Um dos pontos mais visitados da Serra da Mantiqueira, a Pedra do Baú, em São Bento do Sapucaí, passará a ter regras para visitação, incluindo a necessidade de pagamento de uma taxa.
As normas foram aprovadas pelo Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) na última terça-feira e serão implantadas pela Prefeitura de São Bento, em parceria com o governo do Estado, a partir de 2015.
Serão limitados o acesso e o número de veículos por dia na montanha, que chega a 1.950 metros de altitude. Quem quiser subir terá que pagar uma taxa, cujo valor não foi definido, mas deve ficar em R$ 12 por pessoa, preço cobrado nos parques estaduais da região.
Hoje, segundo a prefeitura, a Pedra do Baú recebe até 5.000 pessoas por final de semana. Os carros podem subir na montanha sem qualquer restrição de caráter ambiental ou de segurança.
“A visitação é desordenada, o que traz riscos enormes”, disse Marcelo Manara, ambientalista e membro do Consema. “O plano emergencial visa permitir um mínimo de controle”.
Receptivo. Segundo ele, o plano prevê a construção de uma área de 300 metros quadrados para recepcionar os turistas, além de estacionamento. Além disso, haverá um estudo sobre o perfil do turista que frequenta o local.
“Defendo a organização para que funcione como receptivo estruturado. Do jeito que está hoje não há segurança, conforto e muitos riscos”, disse Manara.
Ildefonso Mendes Neto (PSDB), prefeito de São Bento, disse que o Estado irá liberar R$ 1,3 milhão para investir na montanha, sendo R$ 900 mil para a estrutura de recepção aos turistas, R$ 300 mil para o plano de manejo e R$ 100 mil para o monitoramento da área.
“A estrutura de recepção será feita por nós. Já treinamos os agentes e iremos fazer o projeto executivo da obra, que deve começar em 2015”, disse.
“Vai gerar emprego e renda para muita gente, porque o acesso dos carros de turistas será limitado a 2,5 quilômetros da montanha. Dali, ele poderá ir de bicicleta ou van cadastrada”.
Um dos pontos mais visitados da Serra da Mantiqueira, a Pedra do Baú, em São Bento do Sapucaí, passará a ter regras para visitação, incluindo a necessidade de pagamento de uma taxa.
As normas foram aprovadas pelo Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) na última terça-feira e serão implantadas pela Prefeitura de São Bento, em parceria com o governo do Estado, a partir de 2015.
Serão limitados o acesso e o número de veículos por dia na montanha, que chega a 1.950 metros de altitude. Quem quiser subir terá que pagar uma taxa, cujo valor não foi definido, mas deve ficar em R$ 12 por pessoa, preço cobrado nos parques estaduais da região.
Hoje, segundo a prefeitura, a Pedra do Baú recebe até 5.000 pessoas por final de semana. Os carros podem subir na montanha sem qualquer restrição de caráter ambiental ou de segurança.
“A visitação é desordenada, o que traz riscos enormes”, disse Marcelo Manara, ambientalista e membro do Consema. “O plano emergencial visa permitir um mínimo de controle”.
Receptivo. Segundo ele, o plano prevê a construção de uma área de 300 metros quadrados para recepcionar os turistas, além de estacionamento. Além disso, haverá um estudo sobre o perfil do turista que frequenta o local.
“Defendo a organização para que funcione como receptivo estruturado. Do jeito que está hoje não há segurança, conforto e muitos riscos”, disse Manara.
Ildefonso Mendes Neto (PSDB), prefeito de São Bento, disse que o Estado irá liberar R$ 1,3 milhão para investir na montanha, sendo R$ 900 mil para a estrutura de recepção aos turistas, R$ 300 mil para o plano de manejo e R$ 100 mil para o monitoramento da área.
“A estrutura de recepção será feita por nós. Já treinamos os agentes e iremos fazer o projeto executivo da obra, que deve começar em 2015”, disse.
“Vai gerar emprego e renda para muita gente, porque o acesso dos carros de turistas será limitado a 2,5 quilômetros da montanha. Dali, ele poderá ir de bicicleta ou van cadastrada”.
Outros cinco parques da região cobram entradas
São Bento do Sapucaí
Dos oito parques estaduais da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, a Fundação Florestal cobra entrada em cinco deles. O preço é de R$ 12 desde ontem, de acordo com resolução da instituição, que é ligada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
A norma instituiu cobrança de acesso à praia dos Castelhanos, um dos principais pontos turísticos de Ilhabela, no Litoral Norte. Desde ontem, quem quiser visitar a praia ou percorrer a trilha da Água Branca, ambas pertencentes ao Parque Estadual Ilhabela, terá que desembolsar R$ 12.
Também a Pedra do Baú, que não é um parque estadual e tem a administração atribuída à Prefeitura de São Bento do Sapucaí, exigirá o pagamento de uma taxa para acesso de turistas. O valor ainda não foi definido, segundo o prefeito Ildefonso Mendes Neto, mas deve ficar em R$ 12 também.
"Fizemos uma cobrança piloto de R$ 5 e não houve problema. O valor no ano que vem deve ser parecido com o do Estado. O dinheiro servirá para a manutenção do parque a melhorias na infraestrutura", disse Mendes Neto.
Nos parques que ainda não cobram a entrada, a Fundação Florestal não informou se a medida será instituída em 2015.
Apoio. Para Marcelo Manara, membro do Consema, a taxa de acesso é importante para gerar renda às administrações dos parques, desde que não seja alta demais.
“Nossas unidades de conservação estão abandonadas. Defendo a organização dos locais para que funcione como receptivo estruturado”, afirmou.
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