Mapa identifica mais de 100 lixões irregulares em Taubaté
Lixo espalhado em avenida no bairro Chácara Silvestre, em Taubaté. Foto: Rogério Marques
Fiscalização vai ganhar reforço para evitar que população despeje lixo e restos de materiais em locais inadequados
Letícia FariaTaubaté
A Prefeitura de Taubaté realizou um mapeamento de depósitos clandestinos de lixo na cidade e identificou mais de 100 locais irregulares.
Na semana passada foi intensificada a fiscalização dos pontos e a Secretaria de Serviços Públicos deu início a um trabalho de conscientização de carroceiros, para que não aconteça descarte irregular.
Hoje, a multa para quem abandona lixo ou deposita de forma irregular varia de R$ 273,52 a R$ 1.367,60, que é referente aos valores de 2 a 10 UFMT (Unidade Fiscal do Município de Taubaté).
O secretário Emerson Tanaka explicou que a limpeza de terrenos particulares é de responsabilidade do proprietário. Já os terrenos municipais, a prefeitura está tomando as providências para limpeza.
PEV. Para tentar reduzir os pequenos lixões clandestinos, a prefeitura planeja criar oito novos PEVs (Postos de Entrega Voluntária) em regiões com mais pontos de acúmulo de resíduos.
“A proposta é deixar os pontos em locais estratégicos para facilitar a disposição do entulho. De maneira provisória, até o final de fevereiro, eles estarão em operação. Provisória, pois, estarão sendo regularizados junto aos órgãos competentes”, disse Tanaka.
“A proposta é a criação de mais PEVs, só que para que isso aconteça de verdade é preciso conscientização. A antiga administração também colocou alguns postos de entrega, mas não houve mobilização na cidade”, afirmou a vereadora Pollyana Gama (PPS).
Regras. Para o vereador Rodrigo Luis Silva (PSDB), o Digão, a prefeitura deve ter uma fiscalização rígida e fazer uma ‘força-tarefa’ para informar a população dos postos permitidos.
“Os locais onde a pessoa pode fazer o descarte devem estar devidamente sinalizados e a prefeitura deve determinar que seja colocado somente nesses lugares e avisar a população sobre isso”, disse ele.
“Não adianta a prefeitura criar alguns PEVs e as pessoas continuarem desrespeitando. Tem que ter firmeza na questão da fiscalização para que possa valer o direito do cidadão de andar numa cidade limpa e organizada”, disse.
Propostas. Pollyana destacou que se reuniu com o secretário de Serviços Públicos na última semana para conhecer o atual cenário e propor ações.
“Minha projeção foi no sentido de estabelecer um projeto social para tornar os catadores e os carroceiros agentes ambientais. Poderia ser constituída, por exemplo, uma cooperativa para eles”, apontou.
Ela ressaltou que a prefeitura pode oferecer capacitação para que eles conheçam e colaborem com o sistema de coleta e destinação do lixo.
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