ATA da 39ª Reunião
do COMDEMA (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente)
Cruzeiro- SP
Data: 21/01/2014 (terça
feira) Casa dos Conselhos de Cruzeiro-SP. Início 09:30 h. Encerramento:12:30 h. Sr.Elias Adriano dos Santos,
Presidente do COMDEMA de Cruzeiro, abriu os trabalhos do
dia, agradecendo a presença de todos e leu a Pauta para a presente reunião : Aprovação
da Ata de Reuniões anteriores; Situação FUNDEMA-.Luiz
Carlos / Wander ; Programa Município Verde Azul-2013-Posição do Município de
Cruzeiro- Secretário Ronaldo Madureira; Aterro Sanitário de Cruzeiro-
Secretário Ronaldo Madureira; Informes Gerais são Ordinária; Visita ao Bairro RuraL do Batedor;
Informes Gerais; Informes Gerais. Entidades Presentes :.AJADES (Jorge Pereira da Costa, Elias
Adriano dos Santos); SMMA (,Luiz
Carlos); Sindicato Rural Cruzeiro e Lavrinhas ( Wander L. Bastos ); ARCVALE
(Vicente Ribeiro), Instituições de Ensino (Profa.Angela Maria Guedes),
Engenheiro Elias da Empresa Moriah Ltda, AISC(Associação das Indústrias e
Serviços de Cruzeiro e Região(Eddie van Tilburg), AMPM (Associação dos
Montanhistas de Proteção da Mantiqueira), Tiago Mariano van Tilburg. .Entidades Ausentes: Secretaria de Planejamento e Obras, Secretaria de Educação, SAAE,
SESI-Cruzeiro, Polícia Militar Ambiental, OAB-Cruzeiro. O Sr.
Elias Adriano agradece a presença de todos, faz leitura da Pauta da presente
Reunião, incluiu na Pauta, Solicitação da Empresa MB Moriah Eng. Ltda,
referente a Processo de manifestação ambiental. Solicitada aprovação da Ata
anterior, o Sr. Wander citou algumas alterações que poderiam ser feitas, embora
que não afetassem necessariamente o conteúdo. Nesse caso, decidiu-se adiar a
aprovação para a Reunião seguinte. Conforme relato do Sr. Elias Adriano,
manifestou-se o Sr. Musa da Polícia Ambiental de Cruzeiro-SP, quanto a possíveis
Boletins de ocorrência. No que se refere a impacto ambiental, considera-se que
em relação ao assunto, não havendo
ocorrências de relevância, decidindo-se portanto, por considerar que em relação
ao assunto, pode-se afirmar que está em ordem, nada a registrar. Em relação ao
empreendimento ECOVALE no entanto, mencionou o Luiz Carlos que pode haver
outros problemas que não exatamente impacto ambiental. A essa altura, o Elias, o Wander e o Luiz referiram alguns
problemas levantados na observação acerca do empreendimento ECOVALE temos que a
Deliberação Normativa Nº 01/2013 tem que ser cumprida e respeitada; O Engº
Elias sendo morador do Residencial Vista
Verde fez referências acerca daquele empreendimento e dos problemas da ETE
(Estação de Tratamento de Esgotos) de tais empreendimentos. Ao que o Luiz
Carlos emendou que a culpa para tais irregularidades deve ser atribuída não
somente ao Residencial, mas também do
SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgotos). Aproveitou-se a oportunidade e ficou
esclarecida dúvida acerca da diferença entre a denominação “Condomínio” e a denominação “Residencial”, sendo que a
maioria das pessoas desconhecem essa diferença. A seguir o Engº Elias falou ao grupo acerca da
defesa do Rio Paraíba do Sul e que toda a população , nós todos, deveríamos fazer todo o possível para sua
preservação.Quanto ao tratamento de esgotos, principal foco do momento,
chegou-se às seguintes conclusões :
culpa de todos os políticos; verbas para tratamentos indispensáveis
sempre interrompidas em sua aprovação. E que não é possível ficarmos CND ,.. ?
e que só um acordo com o Estado poderá tornar essa absoluta necessidade em
realidade. Luiz Carlos mencionou então que o empreendedor deve prever o custo
do Tratamento dos Esgotos e incluí-lo no valor da Venda do Imóvel. Depois fazer
o Tratamento ou repassar a verba para que o SAAE do município possa fazê-lo.
Ainda outra possibilidade : fazer-se tal tratamento com verba do FUNDEMA.
Domingos Padula disse que o SAAE devolveu R$ 5.000.000,00 destinados ao
tratamento de Esgotos porque não conseguiu fazer o projeto na época. Atualmente
o Governador do Estado prometeu R$ 12.000.000,00 para tal saneamento, porém o
mesmo custa R$ 30.000.000,00 . O
restante seria contrapartida da Prefeitura Municipal, que não dispõe dessa
quantia. Wander e Elias refeiram os quatro anos do COMDEMA Cruzeiro e citaram
as PCHs de Queluz e Lavrinhas, que para cumprir alguns condicionantes à sua
instalação na região. Vieram a Cruzeiro para oferecer o Projeto para viabilizar
a realização da ETE e o SAAE não teria aceitado. Wander lembrou da presença do
Diretor da CETESB, quando o mesmo Diretor relatou que havia solicitado o
adiamento da notificação a fim de que Cruzeiro não tivesse problemas com o Ministério
Público e perdesse a verba. Luiz Carlos e Wander lembraram que antes não era
preciso o CND. A seguir, o Elias relatou que o COMDEMA estipulou um prazo (até
fevereiro de 2014) para que o FUNDEMA passe a funcionar devidamente. Igualmente
no que se refere à sede para o MONA Itaguaré, sendo que tais assuntos poderão
ser discutidos em reuniões do Mosaico Mantiqueira ou do CONAPAM, que estão
programadas para se realizarem em Cruzeiro-SP. Manifestou-se então o Sr. Padula
e sugeriu visitar o Batedor e o prédio da Escola Agrícola junto com o CEMA a
fim de verificarmos outra vez as possibilidades de instalarmos ali, a sede do
MONA. A Secretaria de Educação de Cruzeiro não responde os Ofícios sobre a
possível utilização e uso da assim chamada “Escola Agrícola” e o COMDEMA
reafirma a necessidade de obter respostas acerca da responsabilidade pelo
prédio do Bairro Batedor. Em seguida, ambos , o Elias e o Jorge relataram a
visita que fizeram ao Aterro Sanitário de Cruzeiro e que encontraram muito lixo, cascalho, restos
de poda de árvores, incêndio no capim, moscas e mau cheiro. Sr. Elias afirmou
então que o COMDEMA irá oficiar à SMMA acerca das condições do Aterro
Sanitário. Wander mencionou o Projeto do Sindicato Rural de Cruzeiro e
Lavrinhas em relação à “Escola Agrícola” e que, em conversa com o José Rogério
sobre o fato, que o mesmo alegou que em suas mãos teria doado o prédio para a
Igreja Congregacional , mas que o representante da mesma Igreja não considerou
viável aceitar tal doação. Acerca do fato de que Cruzeiro teria saído do
“ranking” dos Municípios Verde e Azul conforme estabelecido pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
Luiz Carlos apresentou aos presentes um relato sobre a categoria “Municípios
Verde Azul”, o modo com que se classifica esses municípios do Estado e ficou
combinado que o COMDEMA irá igualmente dirigir Ofício à Secretaria Municipal do
Meio Ambiente pedindo informações a respeito. Engenheiro Elias da firma MB
Moriah Engenharia Ltda fez uma explanação acerca do empreendimento Minha Casa
Minha Vida, que sua empresa vem construindo. Conforme disse ele, tal
empreendimento foi aprovado pelo GRAPOHAB. Que nesse caso recebeu laudo técnico
em documentação apresentada, que comprovaria a inexistência de impedimentos em termos ambientais. Afirmou
ainda que o COMDEMA, baseado na DN 01/2013 está presentemente dificultando a
realização do Projeto. Responde o Sr. Elias dizendo que nenhum projeto teria
passado pelas mãos do COMDEMA , tal como deveria ter acontecido. Ao que o Luiz
Carlos aproveitou para solicitar a apresentação de documentos em atendimento à
Deliberação Normativa n. 01/2013. Conforme entendimentos seguintes entre o Luiz
Carlos e o COMDEMA, responsabilizam-se em formular e entregar ao Engenheiro
Elias a declaração por El solicitada tendo em vista o atual contato do
representante da Empresa buscando cumprir a DN (Deliberação Normativa) n. 01 do
Comdema. Elias explicou então as razões da ida do COMDEMA ao Ministério Público
como último recurso e de sua obrigação como instituição de Defesa do Meio
Ambiente. A seguir, o Sr. Hamilton, Presidente da Casa dos Conselhos,
manifestou-se para noticiar o documento enviado à Câmara dos Vereadores para
que a mesma não dê como recebido nenhum documento sem o crivo dos Conselhos
Municipais ao que a Câmara já respondeu garantindo esse procedimento de agora
em diante e que o MP exige de tempos em tempos um relatório do funcionamento
dos Conselhos. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Elias deu a Reunião por
encerrada e eu, .Jorge Pereira da Costa, Secretário “ad hoc” redigi esta Ata,
que lida e achada conforme, será assinada por todos os presentes.
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