quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Prazo de envio de trabalhos para a Revista Mineira de Recursos Hídricos encerra em 31 de outubro

 

Prazo de envio de trabalhos para a Revista Mineira de Recursos Hídricos encerra em 31 de outubro

                              Noticia

Termina em 31 de outubro o prazo para submissão de artigos e notas-técnicas científicas ao segundo volume da Revista Mineira de Recursos Hídricos (RMRH). O fechamento do volume ocorre em dezembro deste ano e pode ser consultado neste link. Os autores poderão enviar seus trabalhos pelo site do periódico.

A Revista Mineira de Recursos Hídricos é uma iniciativa do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), publicada anualmente em formato eletrônico e com fluxo contínuo de recebimento e publicação. O objetivo é conhecer e disseminar pesquisas científicas novas e relevantes na área de planejamento e gestão de recursos hídricos.

Os trabalhos encaminhados devem apresentar discussões sobre recursos hídricos e temas relacionados, abrangendo subáreas como o planejamento integrado em recursos hídricos, instrumentos de gestão e econômicos, tecnologia e problemas sanitários de irrigação, águas subterrâneas e poços profundos, hidrometeorologia, análises qualitativas e quantitativas, sistemas de informação, questões sociais relacionadas, regulação do uso, controle de enchentes e de barragens, sedimentologia, gestão pública, usos e reuso da água, aproveitamento hidrelétrico, direito e normas relativas aos recursos hídricos.

“A Revista Mineira de Recursos Hídricos também busca contribuir para o aprimoramento contínuo da execução da Política Estadual de Recursos Hídricos, com bases técnico-científicas, academicamente consolidadas”, destaca a Secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Carvalho de Melo, que é a editora-chefe da revista desde a sua criação.

Normas

As condições para submissão estão disponíveis no site da Revista, na aba ‘Submissões’, sendo admitidos trabalhos originais e inéditos, que não estejam sendo avaliados por outra revista e que pelo menos um dos autores possua título de mestre ou doutor. No site também está disponível para download os templates, de uso obrigatório, com instruções detalhadas sobre dados a serem enviados, seu formato, bem como normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que devem ser utilizadas.

Clique aqui para acessar os templates

Todos os trabalhos científicos encaminhados serão submetidos à arbitragem por pares cegos - double blind review - realizada por, pelo menos, dois pareceristas externos. Havendo divergência de opiniões, será solicitado um terceiro parecer.

Conheça a Revista Mineira de Recursos Hídricos

 Fonte: Igam

Igam dá início à elaboração de Plano Mineiro de Segurança Hídrica

 

         Igam dá início à elaboração de Plano Mineiro de Segurança Hídrica

                                         Noticia

O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) irá contratar uma empresa de consultoria especializada para a elaboração do Plano Mineiro de Segurança Hídrica (PMSH). O trabalho vai durar 15 meses e o produto final será uma das ferramentas para a gestão dos recursos hídricos em Minas Gerais.

Além de subsidiar a gestão de recursos hídricos no Estado de Minas Gerais, o PMSH irá definir áreas prioritárias para atuação do Estado com vistas à segurança hídrica, hierarquizando-as e estabelecendo a urgência para a implementação das ações por unidade de planejamento.

Também irá propor um banco de projetos com a definição de ações estruturantes (obras de infraestrutura) e não-estruturantes (infraestrutura verde e medidas de gestão) organizadas em três eixos de atuação: conservação e restauração da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos relacionadas à água; produção sustentável e uso racional dos recursos hídricos; saneamento, controle da poluição e obras hídricas.

Por fim, irá propor um plano de comunicação, mobilização e educação ambiental visando difundir informações e conhecimentos no contexto da implementação do PMSH.

Área de abrangência

O Plano irá abranger todo o estado de Minas Gerais, subdivido em sete unidades estratégicas e suas circunscrições hidrográficas: afluentes do Alto Rio São Francisco; afluentes do Baixo Rio São Francisco; afluentes do Rio Grande; afluentes do Rio Doce; afluentes dos Rios Mucuri, São Mateus, Jequitinhonha e Pardo; afluentes do Rio Paranaíba, e afluentes do Rio Paraíba do Sul.

Finalidades

A crise hídrica nos últimos anos, em algumas regiões do estado, tem evidenciado a necessidade de fortalecimento do atual sistema de gestão de enfrentamento dos eventos extremos, seja de máximas ou mínimas.

O PMSH está num contexto em que o Igam busca ampliar a segurança hídrica no estado, a partir da promoção de ações integradas e permanentes, com a finalidade de revitalização de bacias hidrográficas. Também pretende realizar ações para conservação e recuperação da cobertura vegetal e da biodiversidade, manutenção da quantidade e qualidade da água, controle da poluição, uso racional dos bens e serviços ecossistêmicos e garantia de sua provisão, principalmente daqueles associados à água.

“O Plano será executado em áreas prioritárias, definidas como regiões estratégicas para a realização de ações. Espera-se, como resultado do Plano Mineiro de Segurança Hídrica, uma ferramenta de planejamento de Estado que permita à Administração Pública a integração de ações setoriais, com a finalidade comum da gestão eficiente dos recursos hídricos, que promova a segurança hídrica e por consequência dê sustentabilidade ao desenvolvimento econômico e social das diversas regiões mineiras”, explica o diretor-geral do Igam, Marcelo da Fonseca.

O banco de projetos será estabelecido com ações executivas, trazendo as especificações técnicas objetivas para cada área prioritária, avançando nos estudos existentes. “Servirá para integração dos investimentos de diversas esferas de atuação do governo, de forma convergente, para potencializar o resultado e a promoção da revitalização das bacias e, consequentemente, a segurança hídrica”, afirma Fonseca.

Contextualização

O PMSH está inserido no Programa Estratégico de Segurança Hídrica e Revitalização de Bacias Hidrográficas de Minas Gerais (Somos Todos Água) que tem a coordenação geral da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a condução técnica do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Iga), em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). O projeto é prioritário para o Governo de Minas no período de 2020 a 2023.

O Somos Todos Água tem como premissa a integração de projetos, planos e ações de diferentes instituições, criando um modelo de gestão transversal, intersetorial e sistêmico. Essa estratégia visa a convergência de ações dos órgãos de Estado, otimização dos investimentos financeiros e a tomada de decisão eficiente, visando boa gestão, conservação e recuperação dos recursos naturais. 

Atualmente, o Programa é composto pelas seguintes metas: Plano Mineiro de Segurança Hídrica; Projeto de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Viamão; e Projeto de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (projeto associado, que será financiado pelo Vale S/A como compensação pelos danos do rompimento da barragem, em Brumadinho).

O PMSH é a fase de planejamento do Programa Somos Todos Água e faz parte de um conjunto de ações do órgão gestor que, implementados juntos, buscam aumentar a segurança hídrica em Minas Gerais.

A contratação da consultoria especializada terá recursos do convênio formalizado com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), no contexto do Programa Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas, que se destina à conservação, recuperação, manejo e uso sustentável desses recursos naturais em situação de vulnerabilidade a partir de ações integradas entre estados e o governo federal. Além disso, o Plano Mineiro de Segurança Hídrica (PMSH) será viabilizado financeiramente pelo Governo Estadual, por meio do Programa Somos Todos Água.


segunda-feira, 20 de setembro de 2021

ANA apresenta resultado da implementação de ferramenta de gestão do ODS 6 no Brasil

 

ANA apresenta resultado da implementação de ferramenta de gestão do ODS 6 no Brasil  

Publicado em 16/09/2021 17h21

Nesta quinta-feira, 16 de setembro, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) apresentou o resultado da implementação do Sistema de Suporte a Políticas para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 (SSP-ODS 6), que pode ser acessado em https://sdgpss.net/en/. O diretor da ANA Marcelo Cruz é o coordenador do projeto com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e abriu o encontro por videoconferência. Também participaram representantes do governo federal, de governos estaduais e do Distrito Federal, da academia, de organizações não governamentais (ONGs) e de organismos internacionais.

Durante a reunião a assessora especial Internacional da ANA, Gisela Forattini, apresentou o histórico e o processo de colaboração dos pontos focais. Já o consultor Sandro Filippo mostrou a aplicação da metodologia para implementação da ferramenta SSP-ODS 6 ao caso brasileiro. Por sua vez, a coordenadora do gabinete do diretor da ANA Vitor Saback, Fernanda Abreu, abordou os desdobramentos futuros desse trabalho.

A ferramenta SSP-ODS 6 permite que os países acompanhem como está o cumprimento das metas do ODS 6, gerando um diagnóstico e traçando orientações de como se aproximar do atingimento das metas. O Sistema foi criado pelo Instituto da Água, Meio Ambiente e Saúde da Universidade das Nações Unidas (UNU-INWEH na sigla em inglês) e pelo Escritório para Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (UNOSD) em parceira com o Ministério do Meio Ambiente da Coreia do Sul e com a Korea Environment Corporation. O SSP-ODS 6 está sendo implementado em 34 países, como na Coreia do Sul, Tunísia, Costa Rica e Paquistão.

A ferramenta SSP-ODS 6 é dividida em sete componentes: estado, financiamento, capacidade, governabilidade, gênero, resiliência e integridade. A partir de uma visão nacional e realista do panorama dos indicadores em cada um desses componentes, foram geradas evidências e subsídios para otimizar os processos de tomadas de decisão para ações e políticas públicas referentes ao ODS 6 no Brasil, o que inclui o setor público, a iniciativa privada e ONGs. Após a implementação do SSP-ODS 6 pelo Brasil, será possível replicar a metodologia para as nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), por meio de projeto de cooperação regional coordenado pela ANA.

Nesse sentido, para obter um resultado robusto na implementação da ferramenta, a ANA se baseou nos princípios de cooperação multisetorial, convidando a participar dessa iniciativa os principais especialistas em ODS 6 no Brasil de diferentes áreas, como: setor público, academia, organismos internacionais e ONGs.

Em 2020, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico firmou Acordo de Cooperação com a UNU-INWEH com o intuito de contribuir com a Agenda 2030, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), sobretudo quanto à realização do ODS 6 no Brasil. Com isso, a ANA teve acesso à ferramenta SSP-ODS 6.

Em julho, a ANA foi convidada a participar da Terceira Fase do Projeto da ONU Water in the World We Want (Água no Mundo que Queremos) como ponto focal regional para América Latina, Caribe e CPLP. Também recebeu o convite para coordenar o workshop regional que será realizado no Brasil com organização da UNU-INWEH, com o objetivo de avaliar o avanço na implementação do ODS 6 na região.

Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
(61) 2109-5129/5495/5103

CEIVAP divulga municípios habilitados para Programa de Gerenciamento de Perdas.

 

CEIVAP divulga municípios habilitados para Programa de Gerenciamento de Perdas

Foto: Imagem de divulgação Noticia

Hierarquização dos projetos será divulgada em setembro

Os municípios de Argirita/MG, Guaratinguetá/SP, Quatis/RJ, Tocantins/MG e Volta Redonda/RJ foram habilitados no Edital de Chamamento Público do Programa de Gerenciamento de Perdas em Sistemas de Distribuição de Água, iniciativa do CEIVAP, desenvolvida pelo seu Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Águas e Saneamento Ambiental (CDTASA).

O Programa foi criado com o intuito de incentivar o uso racional da água, por meio de controle de perdas em sistemas de abastecimento público, fontes alternativas para abastecimento nos municípios e reuso, através de estudos e desenvolvimento de projetos inovadores. Ciente das lacunas e da capacidade de desenvolvimento e avanço no saneamento na área da bacia do Paraíba do Sul, o CEIVAP está destinando mais de 1 milhão para o Programa.

Os municípios contemplados pelo Programa receberão um projeto piloto demonstrativo de gerenciamento e controle de perdas em sistemas de abastecimento de água, por meio da instalação de sensores na rede de distribuição, e com o uso de ferramentas digitais para o acompanhamento dos dados produzidos e enviados por estes sensores.

Com o monitoramento das pressões na rede de distribuição, é possível detectar mudanças das pressões médias, possibilitando que o município identifique vazamentos e outros problemas de forma ágil, diminuindo perdas de água, e direcionando melhor os esforços de ações de caça vazamento. Portanto, o sistema piloto demonstrativo a ser implantado permitirá a identificação e solução mais rápida de problemas de perdas de água, diminuindo o tempo de resposta em casos de realização de manutenção.

Sobre o CDTASA

Resultado de uma parceria entre a Associação Parque Tecnológico de São José dos Campos (PqTec SJC) e a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP), com interveniência do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP), o CDTASA foi criado com o objetivo de incentivar pesquisas e impulsionar projetos de inovação em gestão das águas e saneamento na bacia do rio Paraíba do Sul, visando realizar projetos que resultem em benefícios para a bacia.

128ª Reunião Ordinária Virtual: Convocação e Pauta

 

Cruzeiro 20 de Setembro de 2021.

 

128ª Reunião Ordinária Virtual: Convocação e Pauta

Prezado (a) Senhor (a):

Venho através deste, convocar V.S.a para a Reunião Ordinária Virtual  do COMDEMA que se realizará no dia 21/09/21 às17hs, local sala de reunião virtual, o link para acesso a reunião  será  enviado a todos.

A vossa presença é indispensável, caso haja algum imprevisto comunicar a secretaria executiva.

Obs: 1- Esta reunião será realizada de forma virtual devido a Pandemia do COVID-19

                        Pauta de reunião:

        Aprovação da Pauta.

        Aprovação da ATA\Reunião Ordinária nº 127º  do COMDEMA.

        2 º Edital CBH-PS-FEHIDRO-Recursos da Cobrança da Água.

        Incêndio-Pico dos Marins (Marmelópolis MG).

        Câmara Municipal-  Restabele,Art.1º,3º,34º,Lei 3985/10

        Programa Município Verde e Azul-2021

        Informes Gerais

 

 

      Fabiano Haddad Colard

       Presidente.

 

 

15ª Reunião Extraordinária: Convocação e Pauta.

 

Cruzeiro 20 de Setembro de 2021

 

15ª Reunião Extraordinária: Convocação e Pauta

 

Prezado (a) Senhor (a):

 

Venho através deste, convocar V.S.a para a Reunião Extraordinária do COMDEMA que se realizará no dia 21/09/2021 com inicio às 16:45h,via remota devido a pandemia do Covid 19, plataforma zoom, o link de acesso será enviado antes do inicio da reunião

A vossa presença é indispensável, caso haja algum imprevisto comunicar  favor enviar um representante.

                        Pauta de reunião:

        Aprovação da Pauta

        Aprovação da ATA da 14ª Reunião Extraordinária

        Aprovação da minuta da Deliberação que altera  os procedimentos da expedição de alvará de número e instalação de energia elétrica e ligação de água tratada  em áreas rurais do município de Cruzeiro.”

        Informes Gerais.

 

    Fabiano Haddad Collard           

       Presidente                       .

                                                  Eliane  A. Silva

                                                Secretaria Executiva

.

 

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

 

Monitoramento de captações de água e lançamento de efluentes na bacia passa a ser obrigatório a partir de setembro

Foto: Acervo CEIVAP Noticia

Reservatório do Funil, em Itatiaia/RJ

Com a publicação da Resolução nº 91/2021, da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), foram determinadas regras sobre a obrigatoriedade de monitoramento dos volumes de captação e lançamento de efluentes pelos usuários de água nos rios de domínio da União (interestaduais) na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. As novas regras passam a valer a partir de 1º de setembro. 

A nova resolução busca aperfeiçoar o controle dos usos de recursos hídricos por intermédio da Declaração Anual de Uso de Recursos Hídricos (DAURH), a partir do foco no monitoramento dos usos com maior impacto na disponibilidade hídrica da bacia, em termos de captação de água e carga orgânica presente nos efluentes lançados. As novas regras também têm o objetivo de melhorar a qualidade da água dos rios da região, consequentemente aumentando aumento da disponibilidade hídrica. 

De acordo com o documento, os usuários federais da bacia do Paraíba deverão instalar equipamento de medição das captações e monitorar os volumes captados, caso sua(s) outorga(s) de direito de uso de recursos hídricos tenha(m) vazões máximas instantâneas iguais ou superiores a 120 metros cúbicos por hora. Os usuários que captem abaixo de 120m³/h também deverão monitorar as captações, mesmo que de forma indireta ou estimativa, desde que haja aferição do tempo de funcionamento. Somente para usos considerados insignificantes, o acompanhamento é dispensado. 

Quanto ao lançamento de efluentes na bacia, os usuários de água que lancem a partir de 180 quilos de DBO (carga orgânica) por dia, autorizados por uma ou mais outorgas, deverão monitorar mensalmente tanto os volumes lançados quanto a concentração de DBO nos efluentes em cada ponto outorgado. As análises de DBO deverão ser realizadas em laboratórios acreditados pelo (INMETRO) ou outro organismo signatário de acordo de cooperação mútua do qual o INMETRO faça parte. Análises feitas por laboratórios credenciados junto ao órgão ambiental competente também serão aceitas pela ANA. Tais informações também deverão ser transmitidas à ANA anualmente entre 1º e 31 de janeiro via DAURH.

Poderá ser exigida a transmissão dos dados por meio de sistemas de comunicação automatizados ou semiautomatizados que permitam a integração com o banco de dados da ANA. Nestes casos, será exigida uma periodicidade mínima de envio das informações compatível com a tecnologia adotada. Caso haja integração entre sistemas, os dados informados em sistema estadual pelos usuários de águas da União na bacia do Paraíba do Sul serão importados pela ANA para o sistema DAURH. 

 

CEIVAP divulga municípios habilitados para Programa de Gerenciamento de Perdas

Foto: Imagem de divulgação Noticia

Hierarquização dos projetos será divulgada em setembro

Os municípios de Argirita/MG, Guaratinguetá/SP, Quatis/RJ, Tocantins/MG e Volta Redonda/RJ foram habilitados no Edital de Chamamento Público do Programa de Gerenciamento de Perdas em Sistemas de Distribuição de Água, iniciativa do CEIVAP, desenvolvida pelo seu Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Águas e Saneamento Ambiental (CDTASA).

O Programa foi criado com o intuito de incentivar o uso racional da água, por meio de controle de perdas em sistemas de abastecimento público, fontes alternativas para abastecimento nos municípios e reuso, através de estudos e desenvolvimento de projetos inovadores. Ciente das lacunas e da capacidade de desenvolvimento e avanço no saneamento na área da bacia do Paraíba do Sul, o CEIVAP está destinando mais de 1 milhão para o Programa.

Os municípios contemplados pelo Programa receberão um projeto piloto demonstrativo de gerenciamento e controle de perdas em sistemas de abastecimento de água, por meio da instalação de sensores na rede de distribuição, e com o uso de ferramentas digitais para o acompanhamento dos dados produzidos e enviados por estes sensores.

Com o monitoramento das pressões na rede de distribuição, é possível detectar mudanças das pressões médias, possibilitando que o município identifique vazamentos e outros problemas de forma ágil, diminuindo perdas de água, e direcionando melhor os esforços de ações de caça vazamento. Portanto, o sistema piloto demonstrativo a ser implantado permitirá a identificação e solução mais rápida de problemas de perdas de água, diminuindo o tempo de resposta em casos de realização de manutenção.

Sobre o CDTASA

Resultado de uma parceria entre a Associação Parque Tecnológico de São José dos Campos (PqTec SJC) e a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP), com interveniência do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP), o CDTASA foi criado com o objetivo de incentivar pesquisas e impulsionar projetos de inovação em gestão das águas e saneamento na bacia do rio Paraíba do Sul, visando realizar projetos que resultem em benefícios para a bacia.