segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

FERRAMENTA PARA GESTÃO DE POLITICAS PUBLICAS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL

Informações para gestão de políticas públicas e de ordenamento territorial

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo está se preparando para aderir ao Programa de Infraestrutura de Dados Espaciais para o Estado de São Paulo (IDE-SP), um banco de dados geoespaciais que poderá subsidiar o Poder Executivo nos processos de planejamento e gestão de políticas públicas e de ordenamento territorial. O processo de adaptação dos órgãos da administração estadual foi estabelecido por meio do Decreto n° 61.486/2015.
O procedimento integrará definitivamente as informações geradas pela Pasta da Agricultura, por meio de ações como o Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária (Lupa), o Sistema de Gestão Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Gedave) e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), entre outros programas, com o objetivo de subsidiar o desenvolvimento de novas políticas e ações junto a órgãos das esferas federal, estadual e municipal.
“A ideia é que esses dados, que são muito grandes e exigem ferramentas especiais para o seu armazenamento, sejam disponibilizados na internet, o que possibilitará a visualização em alta velocidade, por meio da infraestrutura do IDE-SP. Em casos específicos, quando a informação física for necessária para o processamento digital de imagem, será possível obter a cessão de licença de uso, para que seja utilizada em planejamentos e monitoramentos”, explicou Eduardo Tomio Nakamura, da Emplasa.
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Objetivo é que grande volume de dados esteja disponível na internet (Foto: reprodução)
Para o secretário-executivo das Câmaras Setoriais da Secretaria, Alberto Amorim, a iniciativa visa aproximar as estratégias de ambas as Pastas Estaduais para promover o zoneamento ecológico econômico do Estado. A ação segue a orientação dos titulares das Pastas Agrícola e Ambiental e do governador Geraldo Alckmin para obter informações e definir políticas públicas.
“A agricultura é o maior negócio do Brasil e ela não consegue ser sustentável se não olharmos para o meio ambiente; ao mesmo tempo não é possível fazer uma preservação estável se não olharmos para a produção agrícola, tanto no aspecto da geração de riqueza econômica como social”, avaliou Amorim.
Conforme ressaltou o assessor, a ação tem como foco o grande número de agricultores familiares que se localizam nos Vales do Ribeira e Paraíba, área de tensão ambiental, assim como os médios e grandes produtores, por meio da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
De acordo com Ronaldo Silva, representante da Codeagro, o próximo passo será reunir os questionamentos de todas as Coordenadorias e padronizar as informações com a integração por meio do IDE-SP. “Assim poderemos saber quais informações estão duplicadas, de quais dados a Secretaria dispõe. Foi uma importante troca de experiência com a Secretaria do Meio Ambiente”, afirmou.  

Enviado do Outlook

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