sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

PROPOSTA CRIA NOVO INSTRUMENTO DE GESTÃO DA CRISE HÍDRICA.

Proposta cria novo instrumento de gestão da crise hídrica

   
Da Redação | 20/12/2017, 15h10 - ATUALIZADO EM 20/12/2017, 15h45
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou uma proposta para alterar a Política Nacional de Recursos Hídricos de modo que seja possível criar os "mercados de água". O projeto de lei (PLS) 495/2017 está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aguardando emendas e designação de relator.
Os mercados de água são um instrumento de gestão de crises hídricas e funcionam mediante a cessão dos direitos de uso de recursos entre usuários da mesma bacia ou sub-bacia hidrográfica, por tempo determinado.
O projeto prevê que a cessão dos direitos não poderá prejudicar usos prioritários (abastecimento humano e de animais) e deverá observar a manutenção da vazão ecológica nos cursos de água. Caberá aos órgãos e entidades outorgantes, nas suas áreas de competência, autorizar, regulamentar e fiscalizar a criação dos mercados de água, bem como analisar os pedidos de cessão de direito de uso.
"Convém destacar que o projeto não pretende privatizar as águas, pois essas são inalienáveis. O que se propõe é apenas a negociação dos direitos de uso outorgados pelas autoridades competentes, notadamente em situações de escassez hídrica, observadas as exigências presentes no próprio texto da proposição", alegou Tasso ao justificar a iniciativa.

Exemplos

Segundo o senador, a ideia se inspira em experiências internacionais de sucesso com mercados de água, observadas nos Estados Unidos, Austrália, Chile e Espanha, países que também possuem forte vocação agropecuária.
O senador ressalta que o serviço de abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, poderia ser assegurado com a realocação dos direitos de uso, dispensando a busca por novas fontes água potável, cada vez mais custosas, permitindo elevar captações em bacias em tese já saturadas.
"Durante a crise hídrica na capital paulista, o próprio diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo, em entrevista à Folha de S. Paulo, em 2015, declarou ser favorável à implementação de um mercado oficial de compra e venda de água para tempos de estiagem e de crise de abastecimento", recordou.
Jereissati ainda dá outros exemplos. Na Bacia do São Francisco, fruticultores poderiam comprar direitos de uso de água de piscicultores. Um grupo de usuários poderia negociar o aumento ou diminuição da vazão de descarga de uma usina hidrelétrica para suprir a demanda em determinado período.
"Com a aprovação do projeto, a Política Nacional de Recursos Hídricos ganhará um instrumento fundamental para a gestão de crises hídricas e para a redução dos conflitos pelo uso de recursos hídricos", concluiu na justificativa da proposta.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

GOVERNO DE MINAS GERAIS LANÇA PLANO PARA ZERAR PASSIVO NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Governo de Minas Gerais lança plano para zerar passivo no licenciamento ambiental

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Zerar o número de processos de licenciamento ambiental fora do prazo legal de tramitação em Minas Gerais é a nova meta traçada pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema). Para isso, os quatro órgãos que integram o Sistema passam a contar já a partir do início de 2018 com uma importante ferramenta, aprovada nesta semana: o Plano de Eficiência Ambiental (PEA).

O programa visa equalizar a situação dos cerca de 2.300 processos que hoje compõem esse passivo e que se somam à média de outros 1.200 pedidos em análise correntes, com tramitação dentro do prazo regular. De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira, o objetivo é que a meta seja alcançada ao longo dos próximos anos. Ele explica que, atualmente, o número de análises concluídas chega a uma média mensal de 100 processos e que, com a implantação do plano, esse volume será maior.

“Trabalhamos nos primeiros meses da gestão colocando a casa em ordem, reformulando a legislação, renovando a estrutura da secretaria e equilibrando a entrada e saída de processos. Agora, nosso objetivo é atuar junto ao passivo preexistente e aumentar a produtividade dos servidores nos processos em análise, por meio de um sistema de metas. Nosso objetivo é que esses processos sejam equacionados nos próximos cinco anos”, sustenta o secretário.

Para isso ocorrer, um conjunto de instrumentos está previsto para ser colocado em prática, o que inclui investimento em planejamento, equipamentos, sistemas de informação, padronização de análises técnicas, além de capacitação e treinamento dos servidores que receberão também uma ajuda de custo.

“Eliminar o passivo do licenciamento é um grande objetivo do Sisema, porque essa medida gera uma consequência ambiental muito positiva. Por um lado, é possível primeiro desestimular a clandestinidade e, por outro, trazer o empreendimento à regularidade, determinando a ele condicionantes e monitoramento ambiental”, ressalta o secretário.

Entre os avanços alcançados por meio do licenciamento, Vieira chama a atenção para os ganhos em diversas políticas públicas. “Um empreendimento, quando regularizado, precisa destinar seus resíduos de forma adequada, usar os recursos hídricos de maneira racional, precisa estar com índices de poluição atmosférica dentro dos padrões, além de possibilitar aumento da cobertura vegetal regular por meio de compensações e regularização fundiária de Unidades de Conservação (Ucs), entre outras possibilidades. Tudo isso, sem falar no conhecimento de tecnologia e geração de emprego e renda que são impactos socioeconômicos positivos. Então, licenciar corretamente significa também trazer qualidade socioambiental a nosso estado”, frisa.

Outro avanço que o Plano de Eficiência Ambiental traz é a otimização do trabalho integrado dos órgãos que integram o Sisema. Deste modo, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), o Instituto Estadual de Florestas (IEF), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), e a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) vão somar seus esforços.

“Todas as quatro entidades vão contribuir, seja com a própria análise do processo ou por meio da criação de instrumentos que facilitem a desburocratização e garantam orientação técnica aos servidores para que os processos sejam julgados. Ganha o ambiente, ganha a estrutura de governança, ganha Minas Gerais”, afirma o secretário.

Valquiria Lopes
Ascom/Sisema

EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

          Educação e sustentabilidade

A enxurrada de acontecimentos ruins que tanto tem produzido erosão ambiental e social no mundo sugestiona a atenção pública de tal modo que tudo parece sem jeito, sem nexo. Mas não é bem assim. Nesse reino da desesperança há também movimentos contrários ao do jorro de sujeiras e de práticas degradantes, embora os deslocamentos contra a correnteza ainda não sejam tão atraentes quanto o espetáculo tempestivo do infortúnio predominante.
A sociedade, assim como a natureza, tem a sua piracema, com gente que segue o sentido das nascentes civilizadoras para reproduzir valores, significados e realizações que contribuam para a sustentabilidade. Nessa direção prossegue o Criança e Consumo, projeto do Instituto Alana que há mais de dez anos vem promovendo cuidados com a infância diante do poder de influência da comunicação mercadológica abusiva.
Estive na reunião anual da equipe com o conselho desse projeto, dia primeiro passado, no Sesc-24 de Maio, em São Paulo, e mais uma vez saí animado com a continuidade que tem sido dada a esse trabalho de sedimentação dos meios de proteção à infância, e com o surgimento de novidades agregadoras, a exemplo do EcoAtivos, nova iniciativa do Criança e Consumo em conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
O EcoAtivos, que em 2018 trabalhará formações presenciais e online para inspirar projetos de educadores e estudantes em municípios das cinco regiões brasileiras, traz um aspecto muito relevante aos desafios do consumo, por explorar a questão partindo das consequências para as causas. Os reflexos da publicidade dirigida à criança se dão de forma diferente em cada lugar, daí a importância de uma estratégia pedagógica que problematize mal-estares cotidianos identificados como efeitos do consumismo.
Esse tipo de associação possibilita o despertar para uma vida mais saudável, menos pressionada pelo desejo de ter coisas, com mais interação social, segurança alimentar e potencialização racional dos recursos naturais e tecnológicos adequados ao indivíduo e à vida comunitária. A abordagem educacional estruturada a partir do aguçamento da percepção das consequências dos exageros do consumo cria condições para o desenvolvimento de habilidades e competências motivadas por essas descobertas.
A consonância cognoscitiva decorrente de oportunidades educativas marcadas pela proximidade com os problemas que impactam a escola e seu entorno gera a propensão por atitudes inversoras do estado de ansiedade presente sob a forma de droga, violência, futilidade e intolerância, onde a noção de êxito e de ascensão social é medida por gestos de consumismo explícito. Assim, a sustentabilidade passa por lugares com significado para as crianças e por situações que lhes instigam a vivenciar diferentes perspectivas em suas aventuras de viver.
Orientado para a relação direta entre consumo, sustentabilidade e cuidados com o meio ambiente, o EcoAtivos tem seu foco na reaprendizagem cultural e social cultivada na dinâmica da interconectividade e dos fluxos de engajamento resultantes da atenção fomentadora do que de fato interessa, dentro da compreensão de que todo lugar é parte de algo maior, bom de apreender, entender e realizar.

CINEBRASILTV ESTREIA PRIMEIRA SÉRIE SOBRE CRIMES E IMPACTOS AMBIENTAIS NO BRASIL

Produção TV— 06 dezembro 2017
CINEBRASiLTV estreia primeira série sobre crimes e impactos ambientais no Brasil
O Ambientalista, série de televisão do gênero documentário, é um projeto atemporal e de alcance internacional, por tratar de temas universais, como a dificuldade na gestão de resíduos sólidos, o desmatamento desenfreado que fere a Amazônia a cada dia e a tênue linha entre poder, política e interesses em diversos setores da sociedade brasileira.
Neylor Aarão, ativista e especialista em direito ambiental, é o principal interlocutor com o público da série. Ele é um ambientalista que investiga alguns dos maiores crimes ambientais brasileiros da atualidade, como a permanência de um lixão com 2 mil catadores/dia, há 15 quilômetros da capital federal; os vazamentos de urânio não noticiados na maior planta do mineral na América Latina, localizada em Caitité (BA); a difícil retomada da vida dos atingidos pelo rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana (MG); e muito mais.
A série vai mostrar os vários danos socioambientais, pelo olhar das pessoas afetadas e fazer uma investigação de cada caso. Os 10 episódios de O Ambientalista são narrados em tom de suspense, apresentando a cada episódio um cenário de degradação social e/ou contra a natureza. Cada capítulo tem 26 minutos de duração.
O Ambientalista tem como estilo a investigação científica de crimes (CSI), pautada em denúncias da população local, do Ministério Público, de especialistas da área, de organizações não governamentais (ONGs) e também nas próprias investigações de Neylor Aarão, atuante na área de direito ambiental e com ampla experiência no tema.
Da ideia inicial até sua concretização, a produção de O Ambientalista levou três anos. Um dos pontos que contribuíram para o formato final do projeto foi a participação da Guerrilha Filmes no MIPCOM 2014, em Cannes, na França, um dos maiores eventos de audiovisual do mundo.
Depois de montar todo o roteiro e partir para a fase de filmagens, a equipe da Guerrilha Filmes viajou cerca de 10 mil quilômetros Brasil afora, durante 74 dias, passando por Minas Gerais, Bahia, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Produzida com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), O Ambientalista será exibido a partir do dia 10 de dezembro, pelo CineBrasil TV, cuja transmissora é a SKY.

ASSINADO TERMO DE COOPERAÇÃO PARA RECUPERAÇÃO DE MANANCIAIS EM MG



Assinado termo de cooperação para a recuperação de mananciais com 14 prefeituras

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A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), com participação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), assinou, com 14 prefeituras mineiras, em Belo Horizonte, um Termo de Cooperação Técnica. O documento vai possibilitar o desenvolvimento das ações previstas nos Programas Pró-Mananciais e Cultivando Água Boa, para a adequação de estradas vicinais, construção de bacias de contenção de água de chuva e conservação de solo e água.
 
O documento foi assinado com os municípios de Campanha, Campos Gerais, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Corinto, Curvelo, Florestal, Itaú de Minas, Monte Belo, Morro da Garça, Pedralva, São Sebastião do Paraíso, São Tomé das Letras e Varginha, na presença dos diretores de Operação Norte (DNT), Gilson Queiroz; de Operação Sul (DSL), Frederico Delfino; e de Operação Metropolitana (DMT), Rômulo Perilli.
 
A partir da assinatura do Termo de Cooperação, os recursos destinados pelo programa serão otimizados, reduzindo os custos e potencializando os resultados a serem obtidos. “Essa parceria permitirá a implementação dos planos de recuperação ambiental das bacias hidrográficas e das áreas de recargas que contribuem com os sistemas de abastecimento de água”, ressaltou o superintendente de Meio Ambiente da Copasa, Nelson Cunha Guimarães.
 
De acordo com a presidente Sinara Meireles, a Copasa, juntamente com o Igam, a Emater-MG  e a Agência Reguladora de Servicos de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae),  tem trabalhado para a preservação das áreas de recarga de mananciais e das bacias hidrográficas.
 
Foto: Divulgação/Copasa
Prefeitos e representantes de órgãos e empresas estaduais interna
A diretora do Igam, Marília Melo, a presidente da Copasa, Sinara Meireles, e o presidente da Emater-MG, Glenio Martins, no evento dessa quinta-feira (21/12)

“A assinatura desses convênios faz parte de um conjunto de ações que irão permitir, a partir do envolvimento da comunidade local e das prefeituras, a possibilidade de arraigar o conhecimento da situação dessas áreas, trazendo para o cotidiano das pessoas e instituições práticas que possam ser complementares e adequadas do ponto de vista ambiental. Apesar de todas as dificuldades, estamos buscando novos caminhos e estratégias para alcançar esses objetivos, que é a preservação das águas”, afirmou.
 
O presidente da Emater-MG, Glenio Martins, reforçou a parceria firmada com a Copasa, no intuito de unir os esforços para recuperar, reavaliar e repensar as intervenções no solo, na água e nos ecossistemas.
 
Para Marília Carvalho de Melo, diretora geral do Igam, essa é uma ação importante. “Temos que nos comprometer em termos capacidade de prover água, não só para o abastecimento público, mas para os múltiplos setores que precisam de água. Essa é uma ação inovadora e a Copasa tem demonstrado essa preocupação não só no ponto de captação, mas também na gestão da bacia hidrográfica, uma visão moderna que integra também nosso programa do Governo do Estado”, comentou Marília.
 
Para o prefeito de Carmo do Rio Claro, Sebastião Cézar Lemos, esse programa é de fundamental importância para os municípios, porque vai permitir a recuperação das nascentes.
 
“Sabemos que as dificuldades são grandes. Hoje, com esta iniciativa da Copasa, só temos a ganhar ao cercarmos as nascentes do nosso município. O programa chegou numa hora muito boa e nós, prefeitos, temos que abraçar a causa e estarmos dispostos a valorizar e apoiar este convênio” avaliou.
 
O prefeito de Campos Gerais, José Eugênio da Silva, reforçou: “Se não conseguirmos recuperar as nossas nascentes, daqui alguns anos não vamos ter água para beber. Por isso, é necessário que todos se conscientizem. O Pró-Mananciais é um programa muito interessante que eu abracei e vou continuar abraçando, fazendo o que for preciso para levá-lo adiante”.
 
O diretor geral da Arsae, Gustavo Cardoso, ausentou-se da cerimônia devido a problemas de última hora, mas compareceu à Copasa a tempo de assinar como testemunha vários dos convênios, demonstrando a importância que a agência tem dado ao Programa Pró-Mananciais.
 
Pró-Mananciais
O programa, assim como o Cultivando Água Boa, tem em sua concepção a cultura de sustentabilidade, as ações de sensibilização, de mobilização e de educação ambiental, o estímulo à mudança de hábitos e costumes, a ética do cuidado, a construção coletiva do sentimento de pertencimento à microbacia hidrográfica e a responsabilidade compartilhada.
 
Além disso, integra o compromisso da Copasa com a responsabilidade socioambiental do desenvolvimento sustentável, trazendo em seu nome a ideia da prevenção, do antecipar ações no cuidado, na proteção e recuperação das águas desde a sua nascente, indo além de cumprir as obrigações legais.
O Pró-Mananciais é uma ferramenta que contribuirá na recuperação e manutenção dos mananciais e no aprimoramento da relação com as comunidades onde a Copasa presta serviço.

Agência Minas

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

CNRH-APROVA ATUALIZAÇÃO DE VALORES DA COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA.

CNRH aprova atualização de valores da cobrança pelo uso da água.

Zig Koch / Banco de Imagens ANAFoz do rio Paraíba do Sul (RJ)
Foz do rio Paraíba do Sul (RJ)
Foi aprovada nesta terça-feira, 19 de dezembro, resolução do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) que define procedimentos para atualização dos valores cobrados pelo uso de recursos hídricos de domínio da União. O plenário do CNRH definiu que o procedimento de atualização anual tendo como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A medida passa a valer após a publicação da resolução no Diário Oficial da União (DOU). 

Instrumento estabelecido pela Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº 9.433/1997), a cobrança, quando instituída, é aplicada aos usuários que fazem algum tipo de uso da água, como irrigação, saneamento, indústria, geração de energia elétrica, entre outros. 

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Marcelo Cruz, disse que a nova resolução do CNRH traz segurança jurídica para os usuários. "Essa é uma ação da maior relevância, que nos deixa mais perto de atender os compromissos assumidos pelo país quanto à gestão das águas", afirmou Cruz, ao lembrar que o CNRH acompanha a destinação dos recursos.

De acordo com a resolução, os preços deverão ser reajustados anualmente a partir de 2018 com base na variação do IPCA vigente no período de 12 meses, apurado em outubro do ano anterior. No entanto, fica facultado aos comitês de bacia a apresentação, ao CNRH, de proposta de adoção de outro índice oficial, caso haja justificativa para isso. 

Para o superintendente de Apoio ao Sistema Nacional de Recursos Hídricos da ANA Humberto Gonçalves, a decisão do CNRH é um marco para a gestão de recursos hídricos no Brasil. “Esta era uma luta de vários anos e a decisão do Conselho [Nacional de Recursos Hídricos] vem fortalecer ainda mais o nosso Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, à medida que possibilitará a devida correção entre os valores cobrados e o montante que será revertido em ações a serem aplicadas na própria bacia hidrográfica, de acordo com as indicações do comitê de bacia”.
Cobrança

A cobrança é um dos instrumentos de gestão instituídos pela Política Nacional de Recursos Hídricos e tem como objetivo estimular o uso racional da água e gerar recursos financeiros para investimentos na recuperação e preservação dos mananciais das bacias. A cobrança não é um imposto, mas um valor fixado a partir da participação dos usuários da água, da sociedade civil e do Poder Público no âmbito dos comitês de bacia. O instrumento tem sido implementado a partir da aprovação, pelo CNRH, dos mecanismos e valores de cobrança propostos pelos comitês.
Os recursos arrecadados nas bacias são repassados integralmente pela ANA à agência de águas da bacia (ou à entidade delegatária que exerce tal função) para que a instituição aplique os valores em ações escolhidas pelo comitê de bacia. A cobrança já está em funcionamento em seis bacias com rios de domínio da União. São elas: Paraíba do Sul; Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Bacias PCJ), São Francisco, Doce, Verde Grande e Paranaíba. 

COMUNICADO Nº 57 DO COMDEMA-CRUZEIRO

                                     CONSELHOMUNICIPAL  DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE
                                                         Lei Municipal Nº3985\10                                   
                                                                                                                          Cruzeiro 21 de dezembro de 2017.
Prezado (a) Senhor (a):

                                                                COMUNICADO N º 57
1-Venho através deste, comunicar  aos conselheiro que foi protocolado no ultimo dia 19\12\17 ao MPSP o documento tarefas do COMDEMA-2017, do MoNa Itaguare-2017,ficou marcado para o dia 8\1\18,retorno ao fórum para uma reunião com Dr. Felipe, esta aberto aos conselheiros que deseja estar junto.
2-Recebemos oficio nº 1698\2017-2PJ do MPSP, de 6\12\207, solicitando manifestação a peça de informação 2148\2015
3-Estivemos na Escola Agrícola do Batedor, juntamente com o Luiz Carlos Giupponi (Eng. Ambiental),no espaço já designado a ser a sede do MoNa Itaguare, para colocação do banner do MoNa Itaguare e da APA da Serra da Mantiqueira.
4-Estamos enviando a sugestão da data de 17\1\18 ou 24\1\18 para a reunião do COMDEMA, sugestões para os pontos de pauta para a reunião;


Atenciosamente,
Elias Adriano dos Santos.
                                                                        Presidente


REUNIÃO DA PLENÁRIA DA CASA DOS CONSELHO-2017




CARTÃO DE NATAL-AJADES-COMDEMA-2017



PAU MULATO-CALYCOPHYLLUM SPRUCEANUM

Pau-mulato

(Calycophyllum spruceanum)

Espécie chama a atenção quando descama em longas tiras, deixando um tronco avermelhado à mostra (Foto: Giselda Person / TG)Espécie chama a atenção quando descama em longas tiras, deixando um tronco avermelhado à mostra (Foto: Giselda Person / TG)
CONFIRA GALERIA DE FOTOS

Nome Científico:
Calycophyllum spruceanum
Família: Rubiaceae
Características Morfológicas: Essa árvore pode atingir de 20 a 30 metros de altura e ter um tronco entre 30 e 40 centímetros de diâmetro. A casca é fina. Quando nova, sua coloração é esverdeada e vai tornando-se pardacenta até chegar a um tom castanho-escuro. Descama anualmente em longas tiras, deixando exposta uma camada interna, avermelhada. O aspecto liso do tronco dá a impressão de ter sido envernizado. As flores de 10-12 mm, são branco-esverdeadas e aromáticas.
Origem: Brasil
Ocorrência Natural: Encontrada na região amazônica (leia-se Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia), em matas de várzea. 
Também conhecida como mulateiro, mulateiro-da-várzea, pau-marfim e escorrega-macaco (em função de o tronco descamado ser liso e dar a impressão de ser envernizado), a madeira desta espécie, embora dura, é de fácil manuseio e resistente à deterioração. Geralmente é utilizada em molduras, cabos de ferramentas, esquadrias e raquetes de tênis e ping-pong, vigas, caibros, esquadrias, pisos, compensados, construção naval e lenha.
Produz grande quantidade de pequenas sementes, que geralmente são dispersas pelo vento. O pau-mulato possui várias propriedades medicinais, dentre elas, a de cicatrizante, antimicótico, antioxidante, repelente e inseticida, entre outros. Também é empregado em vários cosméticos para eliminar manchas e cicatrizes.
Essa árvore é utilizada ainda no paisagismo, para formar alamedas, e em plantios mistos, em áreas degradadas.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

MMA ABRE CHAMADA PUBLICA PARA SELEÇÃO DE NOVAS SALAS VERDES

Ministério do Meio Ambiente abre chamada pública para seleção de novas Salas Verdes
Na última segunda-feira (11), o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Departamento de Educação Ambiental, abriu a chamada pública para selecionar novos espaços, nos quais serão instaladas as conhecidas “Salas Verdes”. As inscrições devem ser feitas até o dia 07 de fevereiro de 2018 e devem ser realizadas pelo link: http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/educomunicacao/salas-verdes.  
Podem se inscrever para sediar uma Sala Verde: secretarias municipais de educação e meio ambiente, unidades de conservação, organizações governamentais e não governamentais, e organizações da sociedade civil de interesse público. Para participar da seleção, a instituição deve elaborar um Projeto político-pedagógico com a proposta de atuação do espaço.
As Salas Verdes são destinadas a atividades educativas voltadas à temática socioambiental, integrando centros de informação e formação ambiental. Sendo assim, as instituições selecionadas, devem fornecer o espaço físico, a equipe, os equipamentos e demais recursos, enquanto o Ministério do Meio Ambiente chancela as atividades educacionais, divulga as ações voltadas para o projeto e oferece formação a distância, além de materiais educativos em formato digital.
Os municípios associados ao Consórcio PCJ de Artur Nogueira, Bragança Paulista e Rio Claro já possuem Salas Verdes, somando às mais de 350 existentes no país.
Sobre as Salas Verdes
Coordenado pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, o Projeto Sala Verde tem o intuito de incentivar a implantação de espaços socioambientais que atuem como potenciais Centros de Informação e Formação Ambiental, buscando implantar um local que ofereça a possibilidade de reflexão e construção de um pensamento e ação que visa o bem do meio ambiente.
Esse espaço é vinculado a uma instituição pública ou privada que tenha suas ações e programas educacionais voltados a questões ambientais. Assim, as Salas Verdes cumprem um papel dinamizador, viabilizando iniciativas de gestão ambiental, com a participação dos diversos segmentos da sociedade, em direção à sustentabilidade.
Serviço:
Chamada pública para criação de novas Salas Verdes
Inscrições: até 07 de fevereiro de 2018.
Telefones: (61) 2028-1569 / (61) 2028-1570 / (61) 2028-3269 / (61) 2028-1328   

sábado, 2 de dezembro de 2017

CONVOCAÇÃO 86ª REUNIÃO ORDINÁRIA: CONVOCAÇÃO E PAUTA

CONSELHO  MUNICIPAL  DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE   
Lei Municipal Nº3985\10
Cruzeiro 01 dezembro de 2017
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86ª Reunião Ordinária: Convocação e Pauta

Prezado (a) Senhor (a):

    Venho através deste, convocar V.Sa. para a Reunião Ordinária do COMDEMA que se realizará no dia 05/12/2017 às 9:00hs min, primeira chamada, na segunda chamada as 9:30hs, na  Casa dos Conselhos, situado na Rua dos Metalurgicos,77-.   
A vossa presença é indispensável, caso haja algum imprevisto favor enviar um representante.
                                                          Pauta de reunião:
       Aprovação da Pauta.
       Aprovação da ATA -85º Reunião Ordinária-COMDEMA
       Reunião: Eddie e Ver. Charles Fernandes- Art.3ª e Art.18 da Lei 3985
       Planejamento COMDEMA-2018
       Informes Gerais.
                                                                                     
                                                  Elias Adriano dos Santos
                                                                 Presidente    
                                                                Alcione Blois
   1º Secretario(a)






COMUNICADO Nº 56-COMDEMA-CRUZEIRO SP

                                 


                                      CONSELHO  MUNICIPAL  DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE
                                                         Lei Municipal Nº3985\10                                     
                                                                                                       Cruzeiro  01 de dezembro de 2017.
Prezado (a) Senhor (a):

                                                                     COMUNICADO N º 56                                                                     
        Venho através deste, comunicar que a próxima reunião do COMDEMA esta marcada para o dia 5\12\17,contamos com a participação de todos para o planejamento das ações do COMDEMA, para o ano de 2018,e sugestões para os pontos de pauta para a próxima reunião;
Obs: Aguardo envio das anotações da ultima reunião para descrever a ata.
                                                                 
  
Atenciosamente,
Elias Adriano dos Santos.

                                                                   Presidente